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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Greve dos delegados é considerada ilegal

Nem bem começou e a greve dos delegados de polícia do Estado já caiu por terra. Deflagrada ontem pela manhã, a manifestação já durava pouco mais de oito horas, quando, por volta das 15 horas, o juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco, que responde pela 1ª Vara de Fazenda da Capital, decretou a ilegalidade do movimento, que já apresentava sinais de fraqueza. Os grevistas não conseguiram suspender o atendimento em delegacias consideradas 'coringas', como as Seccionais de São Brás, do Guamá e do Comércio.

Além de considerar a greve ilegal, o juiz determinou que 'a associação ré (Adepol) suste os efeitos da paralisação que convocou, fixando multa de R$ 100 mil por cada dia em que o movimento persistir a partir da presente decisão'. O magistrado autorizou ainda que o Estado do Pará desconte os dias parados dos servidores que não comparecerem ao trabalho em decorrência do movimento grevista.

Para o secretário geral do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindelp), Newton Atayde, os delegados 'tomarão as medidas cabíveis para rever essa decisão e a greve continua', avisou.

De acordo com a delegada Maria do Perpétuo Socorro Picanço, presidente da Adepol, o Estado está descumprindo um direito conquistado pelos delegados por meio de decisão da Justiça e protelando uma decisão em relação às reivindicações da categoria sobre os vencimentos, adiando e cancelando as reuniões de negociação. 'Nós esperávamos que na segunda-feira eles formalizassem um documento, assumindo o compromisso em negociar a isonomia. Eles simplesmente cancelaram a reunião sem dar nenhuma justificativa. Não é a primeira vez que nós percebemos a má vontade em negociar', disse.

Os delegados da Polícia Civil do Estado requerem isonomia salarial, equiparando seus salários ao de procuradores. Na prática, significa que o salário-base da categoria, para servidores em início de carreira, que hoje gira em torno de R$ 1.300, seria elevado para cerca de R$ 4.400, sem gratificações, de acordo com Maria Picanço, presidente da Adepol. A aplicação da isonomia, como reitera o governo do Estado na nota divulgada ontem, elevaria os salários médios para R$ 11.500,00, nas carreiras iniciais, e até R$ 25 mil, para os mais antigos, o que 'além de criar absoluta discrepância com os salários dos demais trabalhadores, criaria um impasse financeiro e orçamentário para o serviço público', justifica a nota. (Fonte: Amazônia)

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