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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Brasil, mostra a tua cara

Do colunista Marcos Tavares - Jornal da Paraíba
Ninguém respeita os limites de velocidade e sempre aperta no acelerador.
Como Gerson, fomos criados na filosofia de levar vantagem em tudo, que passou a ser uma característica - negativa, mas real - do nosso povo.

Xingamos no trânsito, estacionamos em vagas de deficientes, compramos filmes e discos piratas e depois de tudo isso exigimos um Congresso de vestais onde todos ajam e se comportem com lisura.

Sarney pode ter errado em tudo, mas acertou ao dizer que o problema é do Senado, não dele. E poderia ter ido mais longe.

O problema é do Brasil e dos nossos costumes arraigados há anos que nos fazem furar filas, desrespeitar o direito dos idosos e dos mais fracos.

Precisamos ver que o Congresso é a cara do Brasil. De Clodovil - já extinto - a Pedro Simon, de Suplicy a ACM Neto temos representantes de todos os credos, de todos os modos de pensar e de se comportar.

Por isso o Congresso é o que é. Feio, como nossa cara, o que nos assusta quando aparece na televisão.

Todos consideraram otário o funcionário do aeroporto que encontrou e devolveu uma mala cheia de dinheiro, retornando para sua pobreza honrada. Quantos brasileiros fariam isso? Eu faria isso?

Vibramos quando Roberto Jefferson colocou o Mensalão nas ruas e nas manchetes, esquecendo que Jefferson só o fez porque recebeu menos que o combinado e nunca por amor febril a essa República.

Por isso é falso e hipócrita exigir que nossos representantes não pensem e ajam como nós.

A diferença é que enquanto tomamos tostão de cegos eles tomam milhões de empreiteiras e banqueiros, mas o jogo é o mesmo, só muda o preço.

Sarney não é mais culpado do que todos nós que entronizamos os senadores que o conduziram a cargo máximo do Senado.

Em última análise, Sarney está lá porque nós permitimos, portanto chega de atirar pedras quando todos nós, como povo, carecemos dos princípios básicos de cidadania e respeito.

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