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segunda-feira, 29 de março de 2010

Crescem acidentes com motos

A circulação de motocicletas está se tornando cada dia mais comum nas grandes metrópoles brasileiras. Nas cidades paraenses, esta tendência não é diferente. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran), até fevereiro passado a frota do Estado era de 388.241 motocicletas - volume que supera o número de veículos, que no mesmo período foi de 313.475 carros. Pelo menos 13% das motos que rodam no Pará, ou seja, um total de 53.233, circulam em Belém. Na capital paraense, o número de motocicletas é menor do que o volume de carros - que até o primeiro bimestre deste ano fechou em 163 mil automóveis. Até fevereiro de 2008, a quantidade de veículos de duas rodas no Pará não ultrapassava a marca de 256 mil unidades - o que representa um crescimento na ordem de 18% em apenas 24 meses. Somente na capital a quantidade de motos saltou 34% em um ano.

Assim como cresceu o número de motocicletas, se destacam também os índices de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Cerca de 35% das vítimas fatais do trânsito no Pará, até novembro do ano passado, morreram ao pilotar uma moto. Em todo o Estado 1.048 pessoas perderam a vida ao trafegar em uma via. Os motociclistas acabaram liderando o ranking de mortes no trânsito nas vias paraenses, fazendo 368 vítimas fatais no ano passado. Depois deles aparecem os pedestres: 251 no total. No mesmo período, em todo o Pará, 7.950 motos se envolveram em colisões no trânsito. Somente em Belém, este número foi de 2.338 motoqueiros acidentados. As motos só perderam para os automóveis. Estes ainda aparecem com mais frequência entre os tipos de veículos envolvidos em acidentes. Os dados do Detran mostram que, no total, 16.780 automóveis se envolveram em acidentes no Pará e 10.574 em Belém.

A imprudência é a principal causa de acidentes, segundo avalia a instrutora Rosiane Souza - diretora de ensino de uma auto-escola local. Segundo Souza, nos últimos três anos, aumentou em 50% a procura pela carteira A. "Mesmo assim, é muito grande o número de pessoas que pilotam motos sem estar habilitadas. Até mototaxistas fazem transporte de pessoas sem a documentação necessária para conduzir o veículo. Com isso aumenta o número de acidentes", afirma. Para a instrutora, a educação é a melhor prevenção. "É educando que se reduz os índices de acidentes. Quem não detém as regras, não pode jogar", comenta a diretora, comparando o conhecimento da legislação a um jogo. As principais infrações apontadas por Rosiane Souza são: ausência de capacete, o corte pelas laterais, a quebra de retrovisores, faróis desligados, entre outros. (No Amazônia)

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