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quinta-feira, 22 de julho de 2010

No Pará, PMDB se mantém em cargos

Os integrantes do PMDB que ocupam cargos administrativos em órgãos do governo do Estado ainda não vão deixar os lugares. A afirmação é do chefe da Casa Civil, Everaldo Martins. Até agora somente Geraldo Bitar, da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), e Eduardo Ribeiro, da Companhia de Saneamento do Estado do Pará (Cosanpa), deixaram os lugares que agora são ocupados cumulativamente por dois secretários estaduais. Apesar das desavenças entre os dois partidos e cada um concorrer com um candidato próprio ao governo do Estado, o acordo de apoio mútuo num possível segundo turno ainda é válido.

Everaldo garante que as eleições em nada afetam a relação entre PT e PMDB, já que em 2006 os dois partidos tinham candidatos separados e ainda assim houve apoio. Ele afirma que o clima de trabalho nos órgãos ocupados pelo PMDB permanece de harmonia, com as atividades fluindo sem qualquer interferência política ou ideológica. Não há indícios de outras saídas espontâneas. O próprio PMDB não fará pressão para a saída de cargos, assegura Everaldo Martins.

"Num desenho nacional, o PT tem uma ótima relação com o PMDB, muito mais do que com o PSDB. Isso em vários Estados e municípios, o que ocorre no Pará. Esperamos resolver estas eleições ainda no primeiro turno. Mas, se a governadora Ana Júlia for para o segundo turno e Domingos Juvenil não, teremos o apoio deles. Mas se o contrário acontecer, eles terão nosso apoio. É uma via de mão dupla e não há interesse em forçar a entrega de cargos", diz Everaldo Martins.

O chefe da Casa Civil também adianta que o PT não fará pressão para a saída de outros membros do PMDB, presentes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), nas Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), Loteria do Estado do Pará (Loterpa) e na Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa).

Repasses: cada município deve receber em média R$ 1 milhão

O repasse de verbas para os municípios paraenses referente ao empréstimo de R$ 366 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), feito pelo governo do Estado, foi esclarecido em reunião entre o chefe da Casa Civil, Everaldo Martins, e a Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Amat), realizada, na tarde de ontem, no Palácio dos Despachos. O dinheiro ainda não foi recebido, o que atrasou os convênios com muitas prefeituras, sendo necessário o adiantamento de R$ 30 milhões para os municípios mais necessitados. Das 38 cidades que compõem a associação, somente 27 municípios foram representados.

O chefe da Casa Civil, Everaldo Martins, explica que a reunião a portas fechadas proposta pela Amat conseguiu esclarecer as dúvidas de muitos prefeitos, que já vêm sendo atendidos pela Secretaria de Estado de Integração Regional (Seir) e pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) desde o dia 5 deste mês. O dinheiro deve chegar a partir de segunda-feira e será imediatamente repassado.

"Cada município deve receber em média R$ 1 milhão. Somente alguns mais populosos receberão mais, como a capital, que terá R$ 13 milhões. Mas esse repasse será feito de acordo com a vontade de cada prefeito. Os que já possuem obras em andamento que aguardavam os recursos do convênio, iniciadas antes do dia 30 de junho, vão receber logo, assim como os municípios em estado de emergência. Em outros casos, o dinheiro pode ser recebido somente após as eleições para cumprir o que determina a Lei Eleitoral. Cada deputado da Assembleia Legislativa do Estado do Pará que aprovou o empréstimo também deve receber algo em torno de R$ 1 milhão (em emendas parlamentares)", diz Everaldo.

O secretário de Estado de Integração Regional, César Queiroz, ressalta que apesar de o governo do Estado ter adiantado recursos, algumas obras estão à espera do dinheiro, entre elas as do projeto Ação Metrópole. "As prefeituras dos 143 municípios vão receber os recursos, num total de R$ 186 milhões", explica. (No Amazônia)

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