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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Conselheiros remistas querem impeachment de Amaro Klautau

A terça-feira foi marcada pela polêmica entre o presidente do Remo, Amaro Klautau, e importantes conselheiros do clube devido à retirada do escudo azulino do pórtico (foto) localizado na fachada do Baenão que fica de frente para a Avenida Almirante Barroso. A retirada do símbolo, segundo o próprio mandatário, foi realizada na segunda-feira à noite, logo depois que o mandatário ficou sabendo que a Secult (Secretaria de Estado de Cultura do Pará) havia recusado o pedido de tombamento do estádio, ajuizado pelo ex-presidente José Licínio Carvalho, em março deste ano.

"Como fomos informados que a Secult havia finalmente negado o tombamento do Baenão, resolvemos começar a derrubada do muro da área antigamente conhecida como ‘Carrossel’ para impedir um novo pedido de tombamento", explicou Klautau, que espera retomar as negociações com as Construtora Leal Moreira e Agre Incorporadora para concretizar a venda do estádio azulino.

A decisão de retirar o escudo, porém, revoltou conselheiros e torcedores do clube que se reuniram, à noite, na sede social do clube, na Avenida Nazaré, para discutir possíveis caminhos para reverter a decisão da diretoria. Durante o encontro, que contou com a presença de remistas históricos como Ronaldo Passarinho, Djalma Chaves, Ubirajara Salgado, Jorge Hage, Alcir Braga e Artur Carepa, até um possível impeachment de Klautau entrou na pauta.

No encontro, realizado sem a presença do presidente remista, Ronaldo Passarinho fez um dos discursos mais inflamados contra a retirada do escudo do clube. Ele disse aos presentes que a atitude da diretoria atual foi uma "loucura" e um "crime" contra o patrimônio da agremiação.

"Quando fiquei sabendo que o escudo foi retirado, confesso que não acreditei. A alegação de que foi para que não houvesse tombamento é uma brincadeira. O Remo é uma pátria e o que aconteceu foi um crime que lesou o maior patrimônio azulino, os torcedores. O que fizeram foi uma loucura para que se venda o Baenão", disparou.

Passarinho não descartou lutar pela saída de Klautau da direção do Remo antes das eleições previstas para o final do ano. "Sou uma pessoa que penso muito antes de tomar uma providência, mas se tiver que se chegar a esse remédio para que as coisas melhorem no Remo, com certeza assino pelo impeachment do Amaro. Ele já extrapolou", afirmou.

Klautau reagiu com tranquilidade à polêmica gerada por sua decisão. Segundo ele, não há a menor possibilidade de que um processo de impeachment o derrube do cargo. "Falar em impeachment no Remo é uma piada. Tomei essa decisão com respaldo do Departamento Jurídico do clube. Se o Conselho Deliberativo autorizou a venda do Baenão e o pedido de tombamento foi indeferido, resolvemos tirar o escudo para que não houvesse mais impedimentos de negociações futuras", argumentou o presidente azulino, que aproveitou para provocar seus críticos.

"Gostaria era que o Conselho Deliberativo se reunisse para reformular o estatuto do clube. É preciso que as pessoas entendam que não é o presidente do Remo que quer vender o Baenão e sim a Justiça do Trabalho. Se não trocarmos esse estádio por um mais avançado, com certeza perderemos o Baenão por um preço aviltante como perdemos a nossa bela sede campestre", argumentou.

No entanto, uma fonte consultada pela reportagem afirmou que há sim a possibilidade de abertura de um processo de impeachment para tirar Amaro Klautau da o presidência do clube. Para tanto, porém, será necessária a convocação de uma reunião extraordinária do Condel azulino para que um eventual pedido pudesse ser votado. A partir daí, o processo seguiria o rito previsto no estatuto do clube, com o mandatário tendo amplo direito de se defender da acusação de ter destruído ou danificado um patrimônio do clube. (No Amazônia)

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