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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Morre Valdemar Carabina

Timaço do Palmeiras/1960: Em pé: Djalma Santos, Valdir Joaquim de Moraes, Valdemar Carabina, Aldemar, Zequinha e Geraldo Scotto. Agachados: roupeiro Romeu, Julinho Botelho, Nardo, Américo Murolo, Chinesinho e Romeiro. Era um timaço!

Quinto jogador a vestir mais vezes a camisa do Palmeiras em toda a história, com 584 partidas, o ex-jogador Valdemar Carabina, aos 78 anos, faleceu na noite do último domingo, no hospital São Raphael, em Salvador, vítima do mal de Alzheimer, doença contra a qual já vinha lutando há cinco anos.

Carabina, que só perde em número de jogos pelo alviverde para Ademir da Guia (901 jogos), Emerson Leão (617), Dudu (609) e Waldemar Fiúme (601), foi um dos grandes zagueiros da história do Palmeiras, e se destacou nas décadas de 50 e 60.

Valdemar Carabina marcou apenas nove gols com a camisa do Verdão, mas um deles lhe rendeu o apelido: após marcar um golaço no Pacaembu, em um chute muito forte para o gol, o lendário comentarista Mário Moraes, que narrou a partida na rádio Panamericana, disse que o gol foi como um tiro mais forte do que o tiro de uma carabina.

No Pará - Carabina viveu uma de suas melhores fases como treinador no futebol paraense, quando dirigiu o Remo no início da década de 90. Comandando um elenco que contava com ídolos azulinos como o zagueiro Belterra, o volante Agnaldo, o meia Arthur e o atacante Luciano Viana, foi campeão paraense invicto em 1991. No ano seguinte, conduziu o Leão Azul de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.

Carabina também está entre os treinadores que comandaram o Remo durante o histórico tabu de 33 jogos sem perder para o arquirrival Paysandu, tendo dirigido o time em sete da incrível série invicta no Clássico Rei da Amazônia.

Folclórico, Carabina não se manteve no Paysandu, clube que ele tentou comandar em 1994.

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