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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Continuidade é a meta da candidata Ana Júlia Carepa

A candidata ao governo do Estado pela coligação "Frente popular acelera Pará", Ana Júlia Carepa (PT), foi a segunda entrevistada na séria iniciada anteontem pelo Sistema Liberal de Rádio. Durante 30 minutos, a candidata à reeleição pediu o voto da população para continuar os avanços que seu governo está fazendo, principalmente nas áreas de segurança pública, saúde, educação e transporte.

A primeira pergunta feita pelos radialistas Cleiton César e Santino Soares foi sobre as mudanças de secretários na Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e denúncias de supostas irregularidades no órgão, além de o governo ter enfrentado três greves. Ana Júlia negou a existência de irregularidades na secretaria e disse que o chefe do Executivo tem prerrogativa para fazer mudanças no secretariado para melhor atender a população. "É preciso destacar como encontramos a secretaria, que tinha 90% das escolas precisando de reformas, a categoria com baixa auto-estima, com acúmulo de perdas salariais e começamos a tratar essa categoria. Já reformamos mais de 600 escolas e o Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) hoje é uma realidade após mais de 20 anos de reivindicação", destacou a candidata.

Ana Júlia garantiu que mais de 300 escolas deverão ser reformadas este ano e que serão construídas mais 11 escolas tecnológicas. A petista confirmou que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi de 2,3, em 2006, e que em seu governo passou para 3,1. "Sabemos que esse índice ainda é baixo, mas crescemos (0,8) mais que a médica nacional, que foi de 0,4. E é por acreditar que precisamos continuar avançando que estamos pedindo o voto da população", disse.

Ana Júlia Carepa também foi questionada sobre o programa "1 bilhão de árvores" e disse que já foram aprovadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente o plantio 288 milhões de árvores. "Além disso, em nosso governo houve uma redução no desmatamento no Estado que, em 2004, registrou um índice de 11 mil quilômetros quadrados de desmatamento e, em 2009, foram 3 mil quilômetros quadrados", disse a candidata, acrescentando que com a implantação da regularização fundiária e ambiental, será possível fazer com que os produtores recomponham as áreas desmatadas, reflorestando e contribuindo para a melhoria do clima no planeta.

Sobre o trânsito, Ana Júlia Carepa (PT) assegurou que já tem verbas alocadas para as obras de prolongamento da avenida João Paulo II e demais obras viárias que seu governo está realizando no projeto "Ação Metrópole". Também disse que pretende construir sete terminais de integração de transporte coletivo, garantindo a implantação do sistema de bilhete único.

Para garantir a qualidade plena dos hospitais no Pará, Ana Júlia primeiramente criticou o fato de os parlamentares paraenses terem votado pelo fim da CPMF, que destinava cerca de R$ 40 bilhões por ano para a saúde no País. Também disse que o PSDB, que governou durante 12 anos o Estado, construiu cinco hospitais regionais, deixando três fechados e sem funcionamento. "Nós colocamos esses três hospitais em funcionamento, transformamos o Hospital Ofir Loyola no melhor centro radioterápico do Norte do País e estamos descentralizando os atendimentos de saúde", garantiu a governadora.

A candidata Ana Júlia Carepa reafirmou que é contra a privatização da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e que lutará para que companhia permaneça na condição de estatal. "Vamos lutar contra a privatização da Cosanpa, que tem sido um órgão que temos dado especial atenção, pois nunca se investiu tanto em saneamento nesse Estado. Além disso, duplicamos o sistema de abastecimento de água", assegurou Ana Júlia Carepa.

Questionada sobre o apoio do presidente Lula não ter refletido em favoritismo nas pesquisas de intenção de voto, que a tem colocado na segunda posição na corrida ao governo do Estado, Ana Júlia foi enfática: "Não brigo com pesquisas, até porque existem erros históricos neles. Se dependesse de pesquisas eu não teria sido eleita governadora, pois em 2006 as pesquisas apontavam que eu sequer iria para o segundo turno". (No Amazônia)

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