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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Semana de Conciliação começou ontem

Começou ontem (29), em Belém, as atividades da Semana Nacional de Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais estaduais. A iniciativa visa estimular acordos e reduzir o número de processos paralisados nas primeira e segunda esferas do Judiciário brasileiro. Na jurisdição paraense foram agendados mais de oito mil casos passíveis de acordo rápido nas varas cíveis e criminais. A Semana Nacional de Conciliação será realizada até o dia 3 de dezembro. Todas as varas e juizados vão dobrar o expediente para atender as partes envolvidas nos processos durante a Semana de Conciliação.

As varas de família e de violência doméstica ganharam mais destaques no cenário da conciliação devido ao grande número de casos. No fórum criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, onde está localizada a Vara de Família, 79 audiências estão agendadas para o período da conciliação. Os casos envolvem pedidos de pensão alimentícia, divórcio, guarda de menores de idade e reconhecimento de paternidade. Participam das audiências, além do juiz mediador, o requerente, as testemunhas e representantes do Ministério Público.

Os ânimos costumam ficar acirrados nas ações que envolvem disputa de bens. No caso de divórcio, há brigas por moradia, herança e patrimônio. Em várias ações sobre guarda de menores de idade, o pai tenta tirar os filhos da mãe para se livrar do pagamento da pensão alimentícia. Nos casos de reconhecimento de paternidade, o acusado nem sempre aceita a ideia de imediato, obrigando a Justiça a pedir o teste de DNA, que durante a Semana de Conciliação será realizado de graça. Agentes de saúde vão estar de plantão para colher o sangue na hora da audiência.

Nas 1ª e 2ª varas de Violência Doméstica, que reúnem os casos de violência contra mulher, espera-se resolver parte dos dez mil processos recebidos desde a criação da unidade em 2007. As audiências vão abordar os casos de agressões e perturbação da harmonia no ambiente familiar. Em todos os casos, a Justiça vai oferecer que um acordo seja realizado em parceria com o Ministério Público, no qual a denúncia deixa de ser feita, e o infrator submete-se a penasalternativas. (Fonte: Amazônia)

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