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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

União diferente: noivos se casam no religioso em federação espírita

A Federação Espírita do Estado do Pará realizou na quinta-feira à tarde o primeiro casamento espírita de Belém. O presidente da federação, Oscar Rocha, celebrou a reunião dos noivos Charles Alexandre Melo da Costa, 28 anos, administrador, e Gabriela Silva Vale, 27 anos, estudante universitária, que foi feita na sede da federação, em uma cerimônia para familiares.

Charles e Gabriela se conheceram na própria federação. Ele é espírita há 26 anos e ela, há quatro anos. Os dois começaram a ficar mais próximos durante as palestras espíritas, que são ministradas aos domingos. As conversas, com o passar do tempo, foram ficando cada vez mais longas, e o amor, desabrochando aos poucos. Depois de três anos, veio a decisão de firmar o relacionamento. Os noivos foram ao cartório. Passados dez dias, receberam a autorização para o casamento. "Fiquei me questionando: ‘Por que não casar na Federação Espírita, se somos espíritas?’. Decidimos então fazer algo diferente, mas simples, simbólico e com seriedade. Fico muito feliz, principalmente porque estamos nos casando na sala onde nos conhecemos", comenta Charles, completado pela noiva: "Estou me sentindo muito lisonjeada e muito feliz por fazer parte da família espírita."

Na sala, estavam presentes membros de outras religiões, que auxiliam nas atividades da federação, como mulçumanos, judeus, evangélicos, umbandistas e adeptos do candomblé, e também maçons, que foram convidados. A cerimônia se assemelhou às tradicionais de casamentos, mas com algumas diferenças. A marcha nupcial tinha um ritmo mais animado, e os noivos, que aguardavam juntos o início da cerimônia, foram levados um de cada vez ao altar.

Aissar Anaisse, mestre de cerimônias da maçonaria, fez a leitura do certificado do cartório e depois deu a palavra a Oscar Rocha, que iniciou o discurso. Depois dos votos, do tradicional "sim" e da declaração de casados, os noivos derramam champanhe em uma taça grande e, depois, dividiram a bebida em taças menores em um brinde. "Com o casamento, estamos dando um passo extremamente significativo. É mais uma oportunidade de mostrar que os espíritas podem casar nos centros espíritas e também mostrar uma fraternidade com outras religiões", destacou Oscar. Para Charles, o casamento poderá dar ideia para futuros pombinhos. "O mais interessante é que sirva de exemplo para novos casais, quebrando paradigmas. Afinal, não deixa de ser um cerimonial religioso", explicou. (No Amazônia)

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