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quinta-feira, 10 de março de 2011

Delegado mata investigador

O corpo do investigador Tadeu Duarte de Oliveira, de 45 anos, morto com um tiro no município de Soure, na ilha do Marajó, chegou ontem de manhã a Belém. O investigador foi atingido por um tiro acidental, durante operação policial realizada naquele município. O tiro que vitimou o investigador foi disparado pelo delegado Felipe Pinheiro Schmidt, enquanto participavam de uma operação de combate ao tráfico de drogas em Soure. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil e pela Divisão de Crimes Funcionais (Decrif).

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Polícia Civil, o tiro acidental ocorreu quando os policiais faziam o cerco a uma residência utilizada como ponto de venda de drogas, no centro de Soure, na noite da última terça-feira, 8. O investigador estaria com o rosto coberto por uma camisa, o que impediu o reconhecimento por parte do delegado, que acabou disparando contra o colega. O investigador ainda chegou a ser socorrido com vida a um hospital do município, mas não resistiu ao ferimento no peito e morreu durante a madrugada de ontem. Na diligência foram apreendidas 10 pedras de óxi e seis papelotes de pasta de cocaína, mas ninguém foi preso.

Assim que chegou a Belém, no fim da manhã de ontem, o delegado Felipe Schmidt se apresentou de forma espontânea à Corregedoria da Polícia Civil para prestar depoimento. Depois disso, foi afastado do trabalho por tempo indefinido, para tratamento psicológico, pois ficou abalado. Um procedimento administrativo é feito pela Corregedoria da Polícia, com prazo de 60 dias para ser finalizado. Ao mesmo tempo, há um inquérito criminal independente na Decrif, com prazo de 30 dias. 'O delegado Felipe é excelente, querido e correto. Para mim, foi um acidente. Mesmo assim as circunstâncias estão sendo apuradas e, caso fique evidente a culpa dele, ele será responsabilizado', conclui o delegado geral.
Irmão diz que vítima 'sabia demais' e pode ter sido 'eliminada'
No velório do investigador, realizado no conjunto Parque Verde, bairro do Tapanã, os familiares e amigos sentiam um misto de dor e revolta. Segundo eles, Tadeu era um policial exemplar. A mãe dele, Teresa Oliveira, de 78 anos, lembra que falou com o filho pela última vez há cerca de dois dias e que ele estava muito feliz, pois teria sido aprovado em um curso e iria assumir a Superintendência Regional dos Campos do Marajó.

Nervoso, um dos irmãos de Tadeu, que preferiu não ser identificado, disse que recentemente ele teria discutido seriamente com o delegado Schmidt e que de junho a setembro do ano passado teria sido preso por injúria, mas provou ser inocente. 'Não é estranho o meu irmão morrer um mês antes de assumir a Superintendência? E onde já se viu um policial entrar atirando em uma operação? Eles não entraram todos juntos, não se conheciam? Ele (Tadeu) sabia demais e por isso foi eliminado', desabafa. (Fonte: Amazônia)

3 comentários:

  1. O Delegado não teve culpa. Com certeza foi uma fatalidade em um momento de muita tensão!!! Imaginem a situação, pois é muito fácil falar e tirar conclusões irresponsáveis!!!

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  2. eu conhecia o tadeu , ele era um bom policial, foi morto por que sabia da sujeira do delegado, deus vai da o castigo nesse delegado, e ele vai sofrer por ter tirado a vida do tadeu!!!

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  3. Eu conheço o Delegado Felipe a anos, e sei que é pessoa de boa índole, honesta e integra. Concerteza foi uma fatalidade, pois o investigador estava com uma camisa na cabeça escondendo o rosto e na hora da adrenalina foi confundido com um bandido. Policia não esconde o rosto, pois não deve nada a bandidos. Força para a família da vítima, pois o investigador faleceu exercendo sua profissão e defendendo a sociedade da criminalidade.

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