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sábado, 19 de março de 2011

Liberdade de culto

Superar atos de preconceito contra as religiões afro-brasileiras. Com este desafio, foi celebrado ontem, o Dia da Umbanda e das Religiões Afro-religiosas de Belém e Estado do Pará. Os praticantes de diferentes ramificações da Umbanda e Candomblé, se reuniram na sexta-feira para refletir questões sociais específicas que os cercam, como a função da mulher nas religiões africanas e políticas públicas pela liberdade religiosa.

A data celebrada foi escolhida para homenagear a mãe de santo Doca, a primeira a tocar tambor em território paraense, três anos após o fim da escravidão. De acordo com um mapeamento financiado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), são 17 mil terreiros na Região Metropolitana de Belém (RMB).

De acordo com a mãe Nangetu, do terreiro Mansu Mangetu, no bairro do Marco, os direitos dos religiosos, que ainda sofrem perseguição nos dias de hoje, não são assegurados pelo Estado. "Os terreiros, para funcionarem, precisam pagar IPTU. Essa casa tem mais de 30 anos e os alguns vizinhos pedem para nos retirarmos", revela. "Outras religiões, como a católica e evangélica fecham a rua para realizar os eventos e ninguém liga para a polícia para reclamar do barulho. Mas se, sem incomodar, fazemos uma oferenda, tentam nos prender por estar supostamente jogando lixo no mar", relatou. No terreiro da travessa Pirajá foi exibido ontem o filme "Até Oxalá vai à guerra", sobre o fechamento arbitrário do Terreiro Oyá Onipo, em Salvador (BA), pela prefeitura.

O pai de santo do terreiro Estrela Guia, na Cidade Velha, Ismael Tavares trabalha em um órgão militar e afirma que nunca escondeu a religião. "No trabalho, é preciso respeitar a hierarquia, ter uma postura diferente. Mas também quero que respeitem as minhas crenças", ele destacou.

No próximo dia 29, o Fórum Afro-religioso promove uma caminhada às 9 horas que vai sair da escadinha do cais do porto, na Estação das Docas e vai até a Praça da República. (Fonte: Amazônia)

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