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terça-feira, 29 de março de 2011

Mil refugiados haitianos devem trabalhar na Zona Franca de Manaus

Órgãos dos governos federal e do Amazonas anunciaram ontem (28) ações para beneficiar os migrantes haitianos que ingressaram no Brasil depois do terremoto que devastou o Haiti, em 2010.Aos menos 1.000 deles devem trabalhar nas industrias da Zona Franca de Manaus.

No dia 16 de março, o Cnig (Conselho Nacional de Imigração), do Ministério do Trabalho, autorizou a permanência por questão humanitária no país de 199 haitianos. Mas ao menos 800 migrantes aguardam a autorização nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e São Paulo.Em fevereiro, o Ministério da Justiça suspendeu a emissão dos protocolos de solicitação de refúgio - documento que os haitianos recebiam ao chegar na fronteira do Brasil -, alegando que detectou uma rota de tráfico humano.

O Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) entendeu que o caso dos haitianos não se enquadrava no status de refúgio por se tratar de uma questão humanitária. E repassou a discussão ao Cnig. Sem os protocolos, 180 haitianos estão barrados em Tabatinga (AM), fronteira com o Peru.Outros 107 estão irregulares e 33 com autorização provisória em Brasileia (AC), fronteira com a Bolívia.

Ontem , o Ministério Público do Trabalho no Amazonas anunciou que firmou um termo de cooperação com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), com duração de quatro anos, para empregar nas indústrias ao menos 1.000 haitianos.- "O Brasil demonstra com isso ser solidário à causa dos haitianos", disse o procurador Audaliphal Silva.

O governo do Amazonas criou uma comissão em parceria com a Pastoral do Migrante da Igreja Católica para oportunidade de trabalho na construção civil (que já emprega 47 migrantes) e qualificação profissional. A UEA (Universidade Estadual do Amazonas) iniciou cursos de informática, português para estrangeiros e qualificação de pedreiro em edificações.

Segundo a Pastoral do Migrante, em Manaus vivem hoje ao menos 400 haitianos. Eles moram em abrigos da igreja. A superintendente da Suframa, Flávia Grosso, sugeriu a inserção de creches para atender a demanda de crianças e filhos dos haitianos. (Na folha.com)

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