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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Além da greve nos Correios, professores e bancários vão parar

A partir desta semana a população deve se preparar para enfrentar os transtornos causados pelas paralisações dos bancários e dos trabalhadores em Educação do Estado, que se somam à greve dos Correios deflagrada há 13 dias. O Sindicado dos Bancários do Pará informou que, sem negociação, a categoria cruza os braços a partir de amanhã. Já os professores e servidores da rede estadual de ensino suspendem as atividades a partir de hoje.

Cerca de 800 mil alunos de 1.200 escolas públicas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) estão sem aulas a partir de hoje, até que seja pago integralmente o piso nacional de R$ 1.187,97 para os educadores, estipulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de interromper as atividades foi tomada em assembleia no último dia 21, em protesto ao anúncio do governo de liberar 30% do piso salarial nacional. A categoria reclama que o governo descumpriu o combinado em mesa de negociação com o sindicato, além de não implementar o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR).

Hoje, a partir das 9h, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) promove uma marcha com saída em frente à Basílica de Nazaré até o Centro Integrado de Governo (CIG). Na ocasião, segundo a coordenadora geral da representação, Conceição Hollanda, serão apresentadas à população os principais motivos que levaram a categoria a cruzar os braços.

"Será uma oportunidade de expor à sociedade como o professor é desvalorizado pelo Estado. Nós ameaçamos fazer greve várias vezes, mas chegou ao ponto da lei ser descumprida", disse.

Bancários - A falta de acordo entre bancários e patrões também ameaça deixar a população sem esse serviço nos próximos dias. Segundo a presidente do Sindicado dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, a proposta da patronal de reajustar salários e demais benefícios em 7,8% não foi aceita. A categoria quer aumento de 12,8% no salário e de R$ 545,00 para o vale-refeição, cesta-alimentação, auxílio creche/babá, dentre outras reivindicações, e por isso ameaça entrar em greve a partir de hoje.

A representante do sindicado informou que se a greve se concretizar os serviços das agências bancárias ficarão suspensos, mas a população poderá recorrer ao auto-atendimento, aos serviços de correspondência bancária e às casas lotéricas.

Carteiros querem reajuste e fim da sobrecarga de trabalho

Sem aulas na rede pública de ensino e sem serviços bancários, a população ainda precisa contornar os transtornos causados pela greve dos Correios, há cerca de duas semanas. Segundo Paulo Silva, presidente do Sindicato Regional dos Trabalhadores dos Correios no Pará e Amapá (Sincort/PA), entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste do salário de carteiros, com vencimentos de R$ 800,00, e o fim da sobrecarga de trabalho.

"Queremos a contratação dos aprovados em concurso público realizado em maio, pois estamos sobrecarregados. Os Correios estão pagando hora extra porque estão com déficit de pelo menos 350 funcionários no Estado", disse. A retomada ao trabalho vai depender das negociações do sindicato nacional com o Ministério das Telecomunicações. Hoje está marcada uma nova reunião de negociações em Brasília. (Amazônia)

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