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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Caixa vai funcionar em horário especial. Banco da Amazônia continua parado.



Uma assembleia geral realizada ontem a noite pôs fim à greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF). A partir de hoje, a categoria volta ao trabalho, depois de quase 20 dias de paralisação. O principal fator que levou os empregados da CEF a aceitar a proposta feita na semana passada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi o cenário criado em todas as capitais brasileiras. Conforme explica a presidente do Sindicato dos Empregados nos Estabelecimentos Bancário do Pará (Seeb-PA), Rosalina Amorim, o acordo fechado entre as categorias dos demais bancos com a Fenaban foi determinante para que os trabalhadores da Caixa desistissem do movimento.

Para colocar o atendimento em dia, a Caixa decidiu ampliar em uma hora o expediente em suas agências em todo o País. O novo horário vale a partir de hoje e vai até o dia 28. Cada regional da Caixa vai definir se prefere iniciar o trabalho uma hora mais cedo ou se seguirá com o expediente até mais tarde.

Amazônia - Já no Banco da Amazônia, os funcionários continuam de braços cruzados, por tempo indeterminado. Após recusar a proposta da diretoria, a categoria promete suspender, a partir da próxima semana, o atendimento aos serviços essenciais disponibilizados aos clientes, o que inclui os caixas eletrônicos e a compensação de cheques. A medida será tomada caso os dirigentes do Banco da Amazônia não apresentem uma nova oferta aos bancários até o final desta semana. Segundo o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Silvio Kanner, a interrupção dos serviços básicos - que pode tornar a greve abusiva - tem como principal objetivo atingir os lucros do banco. Já o Seeb-PA não apoia a decisão da direção da Aeba, que ainda será votada em assembleia geral ao longo dos próximos dias.

Conforme avalia Kanner, a proposta feita pelo banco não corresponde ao que foi ofertado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). "A diferença está em um detalhe técnico. Todos os Planos de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) têm um balizador que ajusta do primeiro ao último cargo da hierarquia. Esta diferença entre os ganhos de cada nível possui um percentual fixo, ou seja, se elevar um, todos devem aumentar também. No entanto, o banco propôs expandir somente o primeiro nível, e não repercutir sobre os demais", diz, enfatizando que as diferenças salariais entre a categoria do Banco da Amazônia e do Banco do Brasil, por exemplo, são de 38%. "Se aceitássemos a proposta da diretoria, a disparidade aumentaria para 50%", destaca. O presidente da Aeba assegura que os trabalhadores não pretendem abrir mão da reposição inflacionária sobre a participação da instituição no plano de saúde. (Amazônia)

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