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domingo, 23 de outubro de 2011

Cervejas para todos os gostos

Apesar de as referências para se fazer cervejas especiais no País serem europeias, o Brasil não deixa a desejar para o mundo e Belém também começa a ganhar espaço na produção e comercialização de cervejas artesanais ou especiais, que não têm conservantes e são fabricadas de acordo com a Lei de Pureza Alemã, que data de 1500 e determina apenas água, lúpulo, levedura e malte de cevada ou trigo nas suas fórmulas.

No ramo das cervejas, os números são astronômicos. Segundo dados recentes da revista "Pequenas Empresas & Grandes Negócios", em 2010 o Brasil fabricou mais de 12 bilhões de litros. É o terceiro maior produtor do mundo. Perde somente para a China e os Estados Unidos. As cervejas especiais representam 5% desse mercado.

Entre centenas de rótulos que circulam por aí, uma das novidades é a Bacuri Beer, que começou a ganhar eco no mercado de cervejas nacionais, já circula pelos bares de São Paulo e chegou às prateleiras de supermercados, quiosques, bares, empórios e lojas de bebidas de Belém. A cerveja, como seu nome já sinaliza, é regionalizada e tem aroma de bacuri, fruta típica da Amazônia, é clara, suave e seu teor alcoólico é o mais baixo entre as produzidas em Belém: 1,8%.

A Bacuri Beer, considerada como "princesinha da casa", é uma das seis cervejas artesanais fabricadas exclusivamente pela Amazon Beer, na Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos da cidade. Antes a cerveja sofisticada era servida como chope, mas o negócio se expandiu e passou a ser somente em garrafa long neck com 355 mililitros. Todo o trabalho de produção da Bacuri Beer reflete ainda no seu preço. Na Estação das Docas, hoje, uma unidade custa R$ 6,30, porém no mercado de Belém custa menos. Até agosto deste ano foram comercializados em torno de 3,5 mil litros de chope da Bacuri Beer.

Loja em batista Campos tem 50 tipos especiais

O Empório Kami Sama, no bairro da Batista Campos, é um dos pontos em Belém que já conta com as cervejas paraenses especiais que chegaram no mercado há cerca de três meses. As regionais dividem espaço na prateleira com mais de 50 tipos de cervejas nacionais e internacionais - o que há de melhor no mundo, com e sem teor alcoólico, que varia entre 1,8% e 14%, três vezes menos teor alcoólico que um uísque de qualidade - para atender a gostos variados do público, que compra cerca de 10 mil litros por mês no local. Os preços vão de R$ 5,50 (cerveja Stella, de origem Belga comercializada no Brasil) a R$ 42,50 (cerveja Almazem, da França).

Bebidas pedem comidas; cervejeiros oferecem até pratos exóticos

Sem dúvida alguma, em um bar, as cervejas especiais inspiram a gastronomia. Por isso, as casas oferecem ainda cardápio especial e promoções. Na Empório, há pratos exóticos como carnes de rã, coelho e javali, todas certificadas vindas de São Paulo. Na Amazon Beer há vários pratos e linha de tira-gosto que combinam com o chope e cerveja especial. O espaço oferece ainda ainda happy hour de segunda a quarta-feira, das 18h30 às 21h, que traz comida e bebida à vontade pelo valor fixo de R$ 33,00.

Dicas para apreciar bem

Como servir: Como as cervejas são cremosas, não precisa inclinar o copo para evitar o colarinho. A espuma é amiga.

Copos adequados: O copo bem longo é indicado para a cerveja de trigo, pois o ideal é servir o conteúdo todo de uma vez, já que o sedimento no final da garrafa faz parte da experiência. O resto é preciosismo atrelado ao marketing.

Temperatura: Estupidamente gelada nem pensar. Isso mascara o sabor, o que é contraindicado para boas cervejas.

Como guardar: Não beba assim que comprar. O ideal é evitar que ela fique chacoalhando. Deve ser guardada em pé na geladeira por ao menos um dia antes de consumir. (Amazônia)

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