Por Ismaelino Valente - editor do Boletim O Marambiré:
Outubro é o mês do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Belém do Pará, a maior festa religiosa da Amazônia e, seguramente, uma das maiores romarias católicas do planeta, que se repete desde 1793.
É uma boa oportunidade, portanto, para (re)lembrar a contribuição de um chimango para o tombamento da Basílica de Nazaré, que, até 1991, ainda não estava sob a égide desse instituto de proteção do patrimônio cultural do estado.
Em setembro de 1991, os administradores da Basílica e os diretores da festa de Nazaré tiveram a péssima ideia de transformar em basculantes pivotantes verticais os magníficos vitraux franceses que ornamentam a Basílica. Os vitrais eram fixos e o projeto objetivava colocar-lhes pinos no alto e embaixo, de modo a permitir sua abertura para melhor entrada da ventilação. O primeiro vitral transformado em basculante não resistiu à forte ventania que varreu Belém no dia 14 de setembro de 1991 e veio literalmente abaixo, espatifando-se no chão. Quatro dias depois os jornais de Belém registraram a indignação dos defensores do patrimônio cultural, duramente atingido pela imprevidência e pela incompetência dos idealizadores e executores do projeto que teve a assinatura do engenheiro Augusto Cezar Almeida Vasconcelos.
Outubro é o mês do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Belém do Pará, a maior festa religiosa da Amazônia e, seguramente, uma das maiores romarias católicas do planeta, que se repete desde 1793.
É uma boa oportunidade, portanto, para (re)lembrar a contribuição de um chimango para o tombamento da Basílica de Nazaré, que, até 1991, ainda não estava sob a égide desse instituto de proteção do patrimônio cultural do estado.
Em setembro de 1991, os administradores da Basílica e os diretores da festa de Nazaré tiveram a péssima ideia de transformar em basculantes pivotantes verticais os magníficos vitraux franceses que ornamentam a Basílica. Os vitrais eram fixos e o projeto objetivava colocar-lhes pinos no alto e embaixo, de modo a permitir sua abertura para melhor entrada da ventilação. O primeiro vitral transformado em basculante não resistiu à forte ventania que varreu Belém no dia 14 de setembro de 1991 e veio literalmente abaixo, espatifando-se no chão. Quatro dias depois os jornais de Belém registraram a indignação dos defensores do patrimônio cultural, duramente atingido pela imprevidência e pela incompetência dos idealizadores e executores do projeto que teve a assinatura do engenheiro Augusto Cezar Almeida Vasconcelos.
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural de Belém, que, nessa época, ainda engatinhava, pois fora organizada e implementada em 1988 pelo editor deste boletim, seu primeiro titular, imediatamente repercutiu a insatisfação da sociedade paraense e instaurou o Inquérito Civil Público nº 007/1991, “para a cabal apuração dos fatos e a promoção das responsabilidades pelo dano ao patrimônio cultural acaso configurados” (...)
Leia mais aqui> O Marambiré - Ano I - Número 10 - 10/10/2011
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