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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entidades repudiam a absolvição de Luiz Sefer

Entidades repudiam a absolvição de Luiz Sefer (Foto: Daniel Pinto)

Sefer foi condenado a 21 anos de prisão mas nova decisão o absolveu

A Regional II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), junto com mais de 20 entidades de defesa de direitos humanos e das crianças e adolescentes se reunirão dia 21 deste mês com a presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ), desembargadora Raimunda Gomes Noronha, para pedir celeridade no julgamento do recurso que será impetrado pelo Ministério Público Estadual contra a absolvição do ex-deputado Luiz Sefer, condenado a 21 anos de prisão por pedofilia em 2010, mas absolvido na semana passada pelos desembargadores da Câmara Criminal Isolada do TJ por dois votos a um.

As entidades se reuniram ontem na sede da CNBB e todos os seus representantes se disseram indignados com a decisão judicial e prometem muita pressão em Belém e nos tribunais superiores para manter a condenação de Sefer. Segundo eles, os desembargadores não consideraram os depoimentos da vítima, mas consideraram a tese da defesa de que Sefer tem conduta ilibada.

Além dos integrantes da CNBB, irmãs Orlanda Alves e Henriqueta Cavalcante, a coletiva reuniu os representantes da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo Leão; do Comitê Estadual de Defesa da Criança e Adolescentes, Alessandra Cordovil; do Fórum Estadual de Defesa da Criança, Nazaré Sá, e parlamentares membros das comissões de direitos humanos do Congresso Nacional.

A coordenadora da Comissão de Justiça e Paz da CNBB Norte, Orlanda Alves, divulgou nota da entidade, onde manifesta indignação. “O clamor de uma inocente não é suficiente para que a sociedade se manifeste e faça Justiça. A dor de uma vítima deve ser medida pelo poder econômico que possui?”, questiona a nota.

Para as entidades, a decisão do TJ feriu os direitos de todas as vítimas de abuso sexual, que só possuem como prova sua palavra e as lembranças do horror que sofreram. “A impunidade neste Estado é comandada por aqueles que detêm poder político e econômico. Essa é a imagem que se configurou com a absolvição do ex-deputado Luiz Sefer”, diz a nota. (Amazônia)

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