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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Frente contra a Divisão do Pará faz campanha em vias de Belém

Lideranças políticas e simpatizantes da Frente contra a Divisão do Estado do Pará estiveram na praça da República para informar a população sobre os possíveis danos que a criação de dois novos Estados na região do Carajás e Tapajós vão criar na região. Na manhã de ontem, o presidente da Frente pelo não à divisão, o deputado federal licenciado Zenaldo Coutinho, entregou panfletos, adesivos e conversou com eleitores sobre a importância de vota no plebiscito do dia 11 de dezembro.

Zenaldo assinalou que é mais uma das ações para divulgar a posição da Frente, a qual levará a proposta de manter o Estado unido. O deputado lembrou que, anteontem, a mesma ação foi feita na praça do Operário, no bairro de São Brás. "Estamos empenhados há muito tempo nessas atividades e agora é hora mesmo de ir para rua para pedir apoio da população à causa, para não deixarmos que nosso Estado seja esfacelado", comentou.

Ao microfone, diante de um trio-elétrico, Zenaldo se pronunciou sobre a divisão. "É um desejo que não é nosso e que foi definido por meia dúzia de pessoas, sem nenhuma consulta a nós. Pessoas que não conhecem a nossa realidade e que estão lutando por seus interesses particulares e que não queriam nem que votássemos. Se fosse pela vontade deles, somente as regiões do Carajás e Tapajós decidiriam o nosso destino", frisou o presidente da frente.

Nas ruas, a campanha tem ganhado muitos voluntários e despertado mais interesse diante da aproximação do plesbiscito. Ontem, o profissional liberal Manoel Fontes Souza da Silva, 44 anos, viu a manifestação na praça enquanto passeava com a família e voltou em casa para buscar sua bandeira do Pará. "Vou presentear o Zenaldo com essa bandeira. É um absurdo o que estão fazendo. Sou totalmente contra a divisão. É por puro interesse político e baseado em benefícios que não se sabe quando farão efeitos. Em dez, 15, 20 anos, ou sei lá quando. Não vamos nem ver essas melhorias que dizem que pode ter. Sou contra", reiterou ele.

A paraense moradora de Salvador, na Bahia, Sônia Dantas, 57 anos, pegou um adesivo da campanha pelo não à divisão e também considera "absurda" a proposta de dividir em três. "Estou há 30 anos morando fora e acho isso um absurdo. Sou totalmente contra. Nasci em Alenquer, na região do Tapajós, e agora não serei mais paraense se a proposta da divisão for aceita. Não aceito esse tipo de argumento que vai trazer benefícios. É mais uma vez as elites políticas tentando mais brechas para tentar se manter e ganhar mais espaço, mais dinheiro com a ignorância de alguns. É pura armação", frisou a dona de casa que voltou para as terras baianas ontem lamentando que não estaria em Belém para votar no dia do plesbicito.

Feijoada reúne 1,5 simpatizantes da causa

Cerca de mil e quinhentas pessoas participaram de um almoço anteontem, na Assembleia Paraense, promovido pela Frente em Defesa do Pará contra a Criação do Estado de Carajás. A "Feijoada do Não e Não" teve como objetivo a arrecadação de recurso para a campanha contra a divisão do Estado. "Essa campanha não é barata. Nós estamos fazendo a nossa parte com seriedade, dentro dos critérios da lei", declarou Sérgio Bitar, presidente da Associação Comercial do Pará e vice-presidente da Frente. O evento também reuniu políticos, empresários, estudantes, representantes de entidades de classe e membros de grupos de redes sociais simpáticos a campanha da Frente. (No Amazônia)

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