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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Greve ameaça parar hospitais

Em estado de greve desde o dia 6 de outubro, os trabalhadores de hospitais, clínicas e laboratórios particulares do Estado, sob a liderança do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos em Enfermagem em Casas de Saúde do Pará (Sinthosp), continuam aguardando manifestação da classe patronal sobre as reivindicações feitas pela categoria, que ameaça paralisar os serviços. Os trabalhadores exigem o reconhecimento do piso salarial para todas as atividades que são de conhecimento especializado. No caso dos técnicos de enfermagem, por exemplo, o piso é de R$ 601, considerado baixo. "Eles mesmo (patronal) não pagam esse valor. Muitos recebem mais do que isso. Esse piso é irrisório", afirma Raimundo Crispim, secretário-geral do Sinthosp. O Sindicato quer um piso de R$ 900. "A partir desse valor vamos delimitar também para as demais categorias. Porque hoje você não pode ter uma cozinheira sem ter uma capacitação. Então, ela tem que receber um salário diferenciado do salário mínimo", defende.

O Sinthosp representa algumas categorias de trabalhadores da rede privada de saúde, entre eles o pessoal da higienização, da cozinha, da área administrativa e do laboratório, além dos próprios técnicos de enfermagem. Ou seja, a entidade abrange entre 25 e 30 mil trabalhadores. As negociações com a patronal foram esgotadas e, atualmente, o processo está na pauta de julgamento de dissídio coletivo. Foram realizadas duas reuniões conciliadoras no Tribunal Regional do Trabalho, mas não houve consenso.

Nos próximos 15 dias a contar de 6 de outubro, data em que a categoria entrou em estado de greve, eles vão indicar o dia em que a paralisação terá início. Antes, vão realizar algumas assembleias nas frentes dos hospitais particulares. "E vamos tentar chamar a comunidade para que ela entenda que o trabalhador de saúde da rede privada está em uma situação penosa na questão de trabalho", declarou Crispim.

Além do aumento no piso salarial, a categoria também reivindica mais qualidade de vida no trabalho, garantia de alimentação para quem trabalha à noite, repouso digno para quem trabalha a noite e 15% de reajuste salarial. (Amazônia)

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