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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Jornais têm queda na circulação, mas ainda alcançam mais pessoas que internet

A circulação de jornais no mundo caiu no ano passado, mas ainda assim esse meio de comunicação alcança mais pessoas do que a internet, diz uma pesquisa da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA, na sigla em inglês).

Os jornais impressos diários tiveram uma queda de 2% na circulação, de 528 milhões em 2009 para 519 milhões em 2010. Esses veículos são lidos por 2,3 bilhões de pessoas no mundo, um número 20% maior do que o 1,9 bilhão de pessoas que a internet alcança.

No mundo, os jornais gratuitos foram os que tiveram uma queda maior na circulação, passando de 34 milhões em 2008 para 24 milhões em 2010.

"A circulação é como o sol. Está subindo no Oriente e caindo no Ocidente", compara o diretor executivo da WAN-IFRA, Christoph Riess. Ele apresentou a pesquisa anual no Congresso Mundial de Jornais e no Fórum Mundial de Editores, em Viena, Áustria.

A pesquisa ateve-se a 69 países que correspondem a 90% do mercado global de jornais em termos de receita de vendas e anúncios.

O estudo apontou as seguintes conclusões:

- Os padrões de consumo de mídia variam amplamente no mundo. A circulação de impressos é cada vez maior na Ásia, mas há queda em mercados maduros no Ocidente.

- O número de títulos está se consolidando globalmente.

- A principal queda está em diários gratuitos.

- Para os anunciantes, os jornais estão mais eficientes e eficazes do que outras mídias em termos de tempo de anúncio.

- Jornais atingem mais pessoas do que a internet. Em um dia típico, jornais alcançam 20% mais pessoas em todo o mundo do que a internet.

- Receitas da publicidade digital não estão compensando a receita de anúncios perdidas na mídia impressa.

- As mídias sociais estão mudando o conceito e processo de coleta e disseminação de conteúdo. Mas o modelo de receita para as empresas de notícias, no segmento de mídias sociais, continua não sendo encontrado.

- O negócio de publicação de notícias exige constante atualização, monitoramento, síntese e edição da informação.

- O novo negócio digital não é o tradicional negócio do jornal.

América Latina em alta - O estudo apontou que a circulação de jornais aumentou na Ásia (7%) e na América Latina (2%), mas caiu na Europa (2,5%) e nos Estados Unidos (11%).

O país em que os jornais têm maior penetração é a Islândia, em que 96% das pessoas leem diários impressos. Em seguida, aparece o Japão (92%), Noruega, Suécia e Suíça (82%), Finlândia e Hong Kong (80%).

Receita - A televisão é o meio que mais obtém receita com anúncios publicitários (US$ 180 bilhões no mundo). Em segundo lugar estão os jornais, com US$ 97 bilhões, a internet, com 62 bilhões, as revistas (US$ 43 bilhões) e o rádio (US$ 32 bilhões).

No entanto a circulação de jornais caiu e a internet cresceu a uma taxa mais rápida do que a televisão.

Na média dos países analisados, as pessoas dedicam à leitra de jornais 8% do tempo que elas destinam a meios de comunicação em geral. Mesmo assim, a receita obtida pelos jornais equivale a 20% de toda a receita dos meios de comunicação. (estadão.com.br)

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