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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Juíza cassa mandato do prefeito de Marabá, mas liminar mantém gestor no cargo

Cotada para ser capital do Estado de Carajás, caso o Pará seja dividido, a cidade de Marabá (região sudeste) está sem prefeito depois que a Justiça Eleitoral cassou o mandato do prefeito e de seu vice. Pelo menos esse é o entendimento da juíza Cláudia Favacho, que determinou na manhã de ontem o afastamento do prefeito Maurino Magalhães de Lima (PR) e do seu vice, Nagilson Rodrigues Amoury (PTB), pela prática de caixa dois durante a campanha eleitoral de 2008.

O advogado de Maurino, Fábio Sabino Rodrigues, disse ontem que uma liminar do juiz eleitoral Rubens Leão determinou que os dois só podem ser afastados após decisão em última instância. "A decisão do juízo de Marabá não terá efeito nenhum, uma vez que existe determinação de instância superior suspendendo o andamento do feito", disse Rodrigues. Mas, segundo a juíza, a decisão chegou tarde, depois que a sentença havia sido publicada. Os advogados que defendem o prefeito e o vice consideram "descabida" a decisão da juíza e informaram que vão recorrer. A assessoria de imprensa de Magalhães declarou que ele não foi notificado e continua no cargo, mas a juíza disse que qualquer ato assinado por ele a partir da sentença não tem validade.

Na decisão, a magistrada mandou notificar o segundo colocado nas eleições de 2008, o deputado João Salame (PPS), para assumir a prefeitura. Salame, que é deputado estadual, afirmou que não pretende renunciar ao cargo atual.

De acordo com a Justiça, o ex-prefeito e seu vice deixaram de declarar a doação de R$ 15 mil às vésperas da eleição de 2008. O dinheiro foi recebido em espécie pela irmã de Amoury, que era assessora jurídica da campanha. O advogado de Magalhães, Fábio Sabino Rodrigues. Ele afirmou ter estranhado a "tramitação muito célere" da sentença que levou à cassação. Rodrigues nega que a doação tenha sido feita e disse que durante o processo não foram apresentados indícios de irregularidades. (Amazônia)

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