A Basílica Santuário lotou no último sábado: centenas de fiéis foram ao concerto para ouvir o órgão que estava parado há duas décadas e era reformado desde 2010. O espetáculo exigiu concentração dos artistas e não teve improvisação do instrumentista Paulo José Campos de Melo, presidente da Fundação Carlos Gomes (FGC), que fez abertura com a soprano Patrícia Oliveira e o tenor Tiago Costa. O instrumento estará presente nas celebrações especiais.
As peças tocadas eram sacras e populares do cancioneiro mariano, como "Lírio Mimoso", e foi seguido à risca o que foi ensaiado. "Nesse primeiro momento, nossa apresentação é mais técnica. O instrumento é muito sofisticado e mistura técnicas mecânicas (tradicionais) com eletrônicas, tem registros digitalizados. Pode ser tocado somente por quem tem curso de organista, pois exige conhecimento de mistura dos registros, tocar a pedaleira, dois teclados com sonoridades diferentes. Tem que ter estudo e treino para se familiarizar com ele. A técnica de tocar é diferente da do piano, porque o órgão não tem um pedal de sustento, tem só o tempo do toque e se tirar o dedo ele para. Não é fácil", revela Paulo de Melo. (Amazônia)
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