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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pequenos negócios conquistam as ruas de Cuba

Um ano após o presidente de Cuba, Raúl Castro, ter começado a aplicar medidas que autorizaram a existência do setor privado na economia oficial - emitindo autorizações de trabalho autônomo e abertura de empresas -, os pequenos negócios passaram a predominar na paisagem da ilha, apesar de “freios” como a alta tributação e a falta de experiência dos cubanos com o mercado.
Novos profissionais cubanos emergiram da ilegalidade ou deixaram o serviço público - Enrique De La Osa/Reuters - 01/10/2011
Novos profissionais cubanos emergiram da ilegalidade ou deixaram o serviço público
Sejam cabeleireiros, massagistas, relojoeiros, costureiros, cozinheiros, fotógrafos, encanadores ou cuidadores de cachorros, os profissionais emergiram da ilegalidade ou foram obrigados a testar sua sorte após serem demitidos ou terem deixado o funcionalismo público atrás de melhores salários.

A intenção do regime cubano é eliminar 1,3 milhão de postos para trabalhadores públicos - aproximadamente 25% do total do funcionalismo na capital, Havana - até 2015, mas não cumpriu sua primeira meta, de demitir 500 mil funcionários até o fim de março.

Em outubro, o governo de Cuba autorizou 178 profissões autônomas e, no mês passado, esse número cresceu para 181. Segundo dados oficiais, nesse período as permissões de trabalho mais que dobraram na ilha, chegando a cerca de 330 mil habitantes. “Há mais desenvolvimento. Antes eu vendia qualquer coisa pela ‘esquerda’ (como é denominado o mercado paralelo cubano), mas vivia com medo da polícia. Agora, a competição é dura, mas algo se ganha”, contou o camelô Félix Sánchez, em seu posto de venda de CDs piratas - atividade que passou a ser legal em Cuba, desde que os produtos comercializados sejam reproduzidos de gravações de artistas estrangeiros.

Estabelecimentos como o de Sánchez, muitos deles construídos e mantidos de maneira precária, proliferam-se em ruas e praças das principais cidades.

Os altos encargos para a contratação de funcionários pelas novas empresas e a falta de um mercado atacadista para o abastecimento dos diversos setores do comércio com autorização para funcionar fizeram com que 25% das autorizações de trabalho e abertura de negócios fossem devolvidas.

Além das autorizações de trabalho e abertura de negócios, o aluguel de imóveis e créditos bancários também têm estimulado o setor privado. No mês passado, o governo baixou impostos das empresas, que chegaram a ter de recolher ao Estado o valor igual ao total de sua folha de pagamento - quando contratavam dez pessoas ou mais - e 50% de taxas sobre ganhos maiores de 50 mil pesos cubanos mensais (cerca de US$ 2 mil). Fonte: estadão.com.br

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