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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Carros populares brasileiros são reprovados em teste de segurança

Uma nova rodada de testes promovida pelo Latin NCAP, programa de avaliação de segurança de carros novos, constatou que os modelos populares mais vendidos no Brasil apresentam um alto risco de lesões fatais para motoristas e acompanhantes, em caso de colisões frontais.

Sete modelos básicos das principais montadoras do país — Volkswagem, Fiat, General Motors, Ford e Peugeot — obtiveram nota um, numa escala que vai de zero a cinco. Isso significa que a segurança dos carros mais vendidos no país e na América Latina é equivalente à dos carros europeu de

20 anos atrás, conclui o Latin NCAP, que é uma iniciativa conjunta da Federação Internacional de Automobilismo, do Global New Car Assessment Programme, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outras instituições de pesquisa.

Entre os modelos reprovados nos testes estão o Gol Trend (VW), o Palio ELX e o Novo Uno (Fiat), o Celta e o Corsa Classic (GM), o KA (Ford) e o Peugeot 207. Todos sem airbags. Segundo o Latin NCAP, os resultados dos testes "mostram claramente os benefícios do airbag".

Entre os modelos de carros com airbag testados pelo programa, a nota mais baixa foi 3. O Toyota Corolla com dois airbags, por exemplo, obteve nota 4, enquanto que o Chevrolet Meriva GL com o mesmo equipamento, ficou com nota 3.

"Trata-se de um sistema de retenção suplementar que deve ser usado junto com o cinto de segurança e não como uma alternativa dele", adverte o estudo. A Latin NCAP informa que o airbag é um item padrão de segurança dos carros da Ford nos Estados Unidos desde 1990. E que o uso de airbags laterais foi introduzido pela Volvo em 1995. O custo de produção de cada unidade de airbag, segundo o estudo, é de US$ 50.

Mas pior para o consumidor brasileiro é que os testes comprovaram outro problema mais grave nos modelos nacionais, além da ausência dos aibags. Os testes evidenciaram que as carrocerias dos carros feitos aqui são frágeis e incapazes de aguentar fortes impactos, além de terem estruturas perigosas que apresentam graves riscos de lesão e até morte a seus passageiros, especialmente a região da cabeça do motorista. Ou seja, pontos fracos estruturais, que são fundamentais para proteger os passageiros e evitar lesões.

Procurada para comentar os resultados da nova rodada de testes da Latin NCAP, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que os veículos produzidos no Brasil cumprem todos as exigências legais de segurança e emissões de poluentes vigentes no país. Alegando não ter tido acesso ao estudo, a entidade informou que "pesquisas que comparam diferentes países e modelos de veículos pode trazer têm distorções".

A associação de montadoras lembrou ainda que a partir do ano que vem entram em vigor novas exigências de itens de segurança para os veículos produzidos no Brasil. As novas regras vão exigir a incorporação "gradativa" dos airbags como item obrigatório. (O Globo)

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