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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Impasse mantém o Banco da Amazônia fechado

A proposta apresentada na última sexta-feira pela diretoria do Banco da Amazônia, para pôr fim à greve dos bancários, foi rejeitada, ontem à tarde, pela categoria. A negociação vem sendo mediada pela Procuradoria Geral da República, por meio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que até o momento não sinalizou data para realização do julgamento do dissídio coletivo movido pelo banco.

Durante a última reunião entre a patronal e os representantes dos trabalhadores, a instituição financeira apresentou a proposta de reajuste linear de 10% a ser aplicado a tabela de cargos dos empregados, sendo que 9% desse aumento seria concedido em setembro deste ano, e 1% a partir de março de 2012. Sobre as demais verbas, o banco sugeriu elevação de 9%. Já no caso do piso salarial - outro ponto relevante para os funcionários - a diretoria da instituição propôs equiparar ao modelo da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que é de R$ 1,4 mil. Hoje, o piso salarial da categoria é de R$ 1.172,00.

Em relação aos dias parados, o banco ofertou uma forma de pagamento equivalente a 1 hora compensada para cada duas horas de greve. A compensação seria iniciada a partir de 10 de janeiro. A proposta feita pela diretoria do banco foi rejeitada também pelos trabalhadores do Maranhão e Amazonas, disse o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Silvio Kanner. "Os pontos sugeridos pelo banco não tocam em nossa pauta específica. Nos últimos anos, fizemos acordos muito abaixo do que pleiteávamos", reclamou, enfatizando que o piso é um dos maiores impasses, já que a proposta da patronal mantém a diferença de quase 50% em relação ao salário inicial dos empregados do Banco do Brasil, por exemplo. "Aceitar os 10% de aumento salarial é manter esta diferença, e continuar tendo uma remuneração inferior. Além disso, o nosso plano de saúde está para quebrar. O que pedimos é a reposição da inflação", argumentou.

Para a pensionista Cláudia Rocha, de 49 anos, a greve já deveria ter chegado ao fim. Ela, que é correntista do Banco da Amazônia, questiona a falta de consideração por parte dos empregados. "Queremos fazer um empréstimo, não podemos. Quero ter acesso ao meu novo cartão, não posso, porque os funcionários estão em greve. Isso é um absurdo. Já são quase dois meses de paralisação. É muita falta de respeito com o cliente", disparou. Mesmo com o fraco movimento de ontem nos caixas eletrônicos, o aposentado Carlos Rodrigues, de 66 anos, também se disse prejudicado com a manifestação dos trabalhadores. "Para tudo há um tempo determinado. Essa greve já passou dos limites", avaliou. (Amazônia)

3 comentários:

  1. O BASA É O ÚNICO CULPADO PELA GREVE

    Esta greve vao muito mais além do que a simples reivindicação por salários. O BASA tenta, de todos os modos, confundir a classe, repetindo sempre a mesma proposta, com alterações insignificantes.

    Os salários do BASA, na média anual, eram superiores aos da Caixa, BB e BNB e hoje, somente para fins de equiparação àqueles Bancos, haveria necessidade de um reajuste em torno de 50%. E olha que os emnpregados daqueles Bancos reclamam que seus salários estão defasados.

    O que está embutido nessa intransigência? Nada mais nada menos que o reajuste dos aposentados e pensionistas do plano BD, em especial aqueles da cáusula como se ativa estivesse, os quais têm direito a qualquer reajuste que ocorra no salário dos ativos.

    O fracasso da implantação dos famigerados planos saldados mantém raivosos todos aqueles que queriam perpetuar o recebimento de benefícios substancialmente rebaixados para o resto da vida dos assistidos. Também estão raivosos pela luta dos assistidos em defesa de direitos legitimamente conquistados, garantidos que estão pela Justiça Trabalhista.

    Mas não é só isso. O caminho da encampação do BASA pelo BB está em pleno andamento. Rebaixam salários dos ativos; rebaixam benefícios dos aposentados e pensionistas; montam planos saldados para subtrair direitos adquiridos; retiram a exclusividade constitucional do BASA na operacionalização do FNO e, há poucos dias, formalizam protocolo com o BB para supostamente agirem juntos no fomento regional. Como serão tratados os empregaos e assistidos pelo BB, na corrência dessa encampação? Certamente como lixo.

    Também é importante frisar a instransigência do BASA em não reajustar o reembolso saúde, nem ao menos pela inflação do período.

    Que banco é esse, cuja diretoria se caracteriza como nitidamente imcompetente? Basta analisar os dois últimos balanços anuais e o do 1.º semestre de 2011. Lá fica bem cartacterizada a incompetência da Diretoria.

    Portanto, a greve tem objetivos muito mais relevantes do que a simples luta por salários dignos e o culpado pelas interrcorrências com clientes e até pessoas de dentro da Instituição é apenas e tão somente o BASA, pelo exposto.

    José Roberto Duarte
    e-mail: robertoduarte2@oi.com.br

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  2. O DESRESPEITO É DO PRESIDENTE ARBITRÁRIO E TRUCULENTO DO BASA, PARA COM OS CLIENTES E PARA COM OS FUNCIONÁRIOS! É cada um que aparece! Não dá para entender essa pensionista e esse aposentado! Devem ter um "belo" salário!

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  3. O BASA não perdeu apenas a exclusividade da operacionalização do FNO. Já tinha perdido também, no ano passado, para a Caixa Federal, a exclusividade do FDA-Fundo de Desenvolvimento da Amazônia, cfe. o Blog do Lúcio Flavio Pinto, de 01/08/10.

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