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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O edifício Wing está com estabilidade global assegurada, diz laudo pericial

O edifício Wing está com estabilidade global assegurada, ou seja, não está sob risco de desabamento, segundo o laudo pericial feito pelos engenheiros da Universidade Federal do Pará (UFPA), que foi publicado na noite de ontem. O prédio, contudo, apresenta vários pontos fora das normas técnicas e, por isso, são necessárias obras de reparo na estrutura da construção. Hoje, Corpo de Bombeiros do Pará e Defesa Civil se reúnem para decidir se continuam ou não com o prédio e seu entorno interditados. O advogado dos moradores, Dênnis Verbicaro, declarou que seus clientes só voltam a habitar os apartamentos após a conclusão das obras de reparo. Amanhã, o Ministério Público do Estado do Pará (MPE) intermediará reunião entre moradores e Porte Engenharia, construtora do Wing.

Desde o dia 21 de outubro, os engenheiros do Grupo de Análise de Estruturas e Materiais (Gaema), da UFPA, fazem a análise do edifício Wing. No laudo publicado ontem, os engenheiros declaram que o diagnóstico para o problema ocorrido nos pilares P23 e P24 da garagem do edifício Wing é de "insuficiência de resistência à compressão do concreto". De acordo com a avaliação, a estrutura do Wing está com sua estabilidade global garantida, "para a situação atual, com sobrecargas verticais reduzidas e ventos de até 30 m/s (108 km/h)". O laudo é de responsabilidade dos engenheiros civis Dênio Raman de Oliveira, Maurício de Pina Ferreira e Alcebíades Negrão Macêdo, todos professores com doutorado. Também assina o laudo o professor e mestre Amaury Aguiar.

Para o promotor de Justiça e Direitos do Consumidor do Ministério Público do Estado do Pará (MPE), Marco Aurélio Nascimento, que acompanha o caso, o mais importante era saber se o prédio estava com estabilidade assegurada. E a resposta do laudo é sim.

Hoje pela manhã, o Corpo de Bombeiros do Pará se reunirá com a Defesa Civil para decidir se vão revogar a interdição do prédio e de suas adjacências. Segundo o promotor, "a interdição pode ser retirada, mas a volta dos moradores é uma decisão deles". "Os moradores vão ver o laudo. A Porte Engenharia e seus técnicos vão ler o laudo e decidir o que fazer", adiantou. Os moradores, contudo, não pretendem voltar para suas residências enquanto as obras de reparo não forem executadas pela construtora. Segundo o advogado Dênnis Verbicaro, hoje haverá uma reunião para decidir quais serão os próximos passos. (Amazônia)

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