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sábado, 12 de novembro de 2011

Sociedade não está sentindo falta do BASA

"A sociedade não esta´, ao que parece, sentindo falta do BASA. A luta de seus funcionários e dos seus aposentados não afeta seus interesses e, moral , social e politicamente não contamos para ela.Esse alheiamento possibilita as manobras urdidas nos gabinetes para, como se ve, perpetrar ações que podem levar à liquidação do banco e da Capaf."

Sobre o que disse, acima, o jornalista e capafeano Manoel Maria Pompeu Braga, Francisco Sidou escreveu:

Data venia, razão lhe assiste, caro duplo colega (como jornalista e bancário) Pompeu. A greve no Basa, que se arrasta há mais de 40 dias, por falta de decisão e de autonomia de sua diretoria para negociar o "minimo minimorum" com os seus empregados, faz o Basa sangrar publicamente, pois a imagem que "passa" para a sociedade é de uma empresa paquidérmica, sobretudo em termos de tecnologia. Os terminais eletrônicos do Basa são como o "patinho feio" em todos os quiosques públicos, onde há filas nos caixas do BB, CEF e Banpará, mas ninguém quase acessa o caixa eletrônico do Basa, que quase sempre está com defeito e sem operar. Nesse ritmo, realmente, a sociedade não sentirá a menor falta caso aconteça dele se "fundir" ou ser extinto. Lamentavelmente para todos quantos empregamos nossos melhores verdes anos trabalhando e também lutando em defesa da instituição Banco da Amazônia.

Aliás, o "golpe de misericórdia" no Basa ( a retirada de sua exclusividade no FNO), como parte do malsinado projeto de sua "BBerização" , está sendo gestionado há anos em alguns gabinetes de Brasília, como revelou em furo nacional, o importante Blog do Espaço Aberto, do Paulo Bemerguy , que vem prestando , juntamente com o Blog O Mocorongo (do Ércio), o Blog do Barata e Jornal Pessoal, do Lúcio Flávio , um grande serviço á democratização da imprensa em nosso Estado, ainda submetida ao tosco e danoso regime de censura econômica.

3 comentários:

  1. O BASA PERDEU O TREM DO DESENVOLVIMENTO
    Estou aposentado há 16 anos e neste ano passei a trabalhar na AEBA como assessor. Como aposentado me dediquei às questões da CAPAF, deixando de lado o BASA. Por força da função que hoje exerço, voltei a me dedicar às questões do BASA e, posso dizer que reencontrei o Banco igual como há 16 anos atrás, que já apresentava um sem número de distorções e, principalmente, gestões altamente incompetentes. Em certos segmentos, como a TI, a situação está até pior.
    O BASA perdeu o trem da globalização, quando poderia se internacionalizar. Nenhum banco brasileiro dispõe de tantas credenciais para atuar no exterior como o BASA. Só o fato de ser o agente indutor do desenvolvimento sustentável na floresta amazônica (cobiçada internacionalmente), poderia lhe render milhões de dólares, a custo zero ou a fundo perdido. O BASA perdeu o trem do protocolo de Kioto, podendo estar a frente do recebimento dos créditos de carbono, tanto dos Estados Unidos como da China, que já demonstraram interesse nesse negócio e, com isso, poderiam aderir ao referido protocolo. O BASA perdeu o trem da Reengenharia, quando poderia se modernizar administrativamente, reduzindo elevados custos e aumentando a eficiência mercadológica. O BASA perdeu o trem da multiplicidade bancária, quando poderia se reestruturar como banco múltiplo com carteira de desenvolvimento, dando transparência a todas as suas atividades e, o que é desolador, perdeu e vem perdendo o trem da TI, principal instrumento de apoio a qualquer atividade, tanto da retaguarda como da linha de frente, em especial o atrendimento das necessidades da clientela.
    Na análise do balanaço do primeiro semestre do BASA, fiquei estarrecido com certos dados, como a rentabilização do PL (algo em torno de 2%), o lucro líquido de R$ 44 milhões diante de um ativo de R$ 10 bilhões, a provisão do FNO de quase R$ 600 milhões e a brutal despesa deapesa administrativa em disssonância com o seu porte, além de outras, tudo isso retratando de forma inconteste a incompetência de sua gestão atual e das anteriores.
    É lamentável, meus caros amigos Pompeu e Sidou, a situação de desmonte a que o BASA chegou. O que fazer? Esperar a morte do Banco, da CAPAF e a nossa própria morte? Não consigo pensar assim. Alguma coisa tem que ser feita e deveríamos estar a frente disso.
    José Roberto Duarte
    e-mail: robertoduarte2@oi.com.br

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  2. Concordo plenamente. Precisamos iniciar uma forte articulação e desde já me coloco à disposição para qualquer campanha. Não podemos mais ficar alheios aos desmandos da atual diretoria do BASA, que desfila incompetência por todos os lados... ( proposital ? ). Não fora seus funcionários, ou melhor, seus heróis, que não deixam a peteca cair, nessa altura do campeonato a instituição já estava morta e supultada.
    Onde se encontra a força política da região ?
    Enquanto isso, o BNB, seu irmão gêmeo, com todas as peculiaridades adversas, esbanja categoria e férrea saúde, denotando longevidade.
    Estou pronto, vamos à luta !
    evandrofernandesouza@gmail.com

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  3. Caro Roberto,
    Concordo em gênero e número com seu comentário, mas só discordo em grau quanto "ao que fazer ?" - Esperar a morte do Banco, da CAPAF e a nossa própria morte? Não consigo pensar assim. Alguma coisa precisa ser feita e deveríamos estar à frente disso." Como você responde ao nosso questionamento, a impressão que passa é de que sua "chamada" nos é direcionada, o que não corresponde a sua intenção, assim o creio. Na verdade, como vc bem sabe, já tentaram me cassar três vezes do Conselho Deliberativo da CAPAF, justamente por causa de meus questionamentos reclamando providências para evitar o que acabou acontecendo: a intervenção da PREVIC diante de sua situação de insustentável desequilíbro atuarial. Portanto, caro Roberto, desde 1993 venho cobrando providências em relação à CAPAF, condenando a política adotada pelo Basa de jogar solertenemte os empregados ativos contra os aposentados e pensionistas, atribuindo a estes a "responsabilidade" pela falência da CAPAF , quando todos sabem que sucessivas diretorias do Basa deixaram a a CAPAF morrer por "inanição" por não cumprir com suas obrigações legais e estatutárias na gestão do Fundo de Pensão. A ex-SPC , atual PREVIC, resolveu decretar intervenção na CAPAF, com dezoito anos de atraso, pois no período de 1993 a 2000, participou ativamente da gestão do Fundo , com a nomeação de um diretor fiscal, que apenas asistiu o deficit atuarial crescer e se multiplicar, produzindo apenas um relatório em sete anos de atuação regiamente remunerada, que deve se encontrar arquivado, pois não produziu nenhuma providência de parte do órgão fiscalizador. Logo, caro Roberto, também entendo que algo precisa ser feito e com urgência para se evitar a liquidação da CAPAF, que seria até conveniente para o Banco da Amazônia para esconder debaixo do tapete todo o "lixo" de suas responsabilidades e gritantes omissões de socorro ao seu Fundo de Pensão. A AEBA e a AABA precisam marcar nova audiência com o ministro da Previdência Social para mostrar-lhe a verdadeira história da CAPAF e a proposta de solução , pós-intervenção,sem traumas e sem liquidação. Basta que se cumpra, em relação aos aposentados, em acordo judicial, a própria sentença da ilustre juíza da 8a Vara do TRT-PA,além de se implementar o AmazonPrev, plano já aprovado pela PREVIC, para os empregados da ativa do Banco, inclusive os "novos" que estão há mais de 10 anos sem a cobertura da previdência complementar, embora essa vantagem lhes tenha sido prometida em editais de todos os concursos públicos promovidos pelo Banco nos últimos doze anos. Portanto, Roberto, já estamos na luta e há bastante tempo, por sinal.

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