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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Guerra à mídia

Quem conta é Giba Um:
Malgrado a garantia de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, que vive dizendo que a presidente Dilma, em relação às constantes denuncias de corrupção de ministros, “não pode se pautar pela mídia”, é mesmo por conta dessa mídia que parte do primeiro escalão vai se esfarelando. E todos reclamam de “perseguição da mídia”, como fez Carlos Lupi até em sua carta de despedida. Por causa disso, o PT acaba de eleger sua prioridade máxima para o próximo ano. É a “regulação da mídia”, já rotulada como “uma questão de honra” para o partido. Detalhe: a grande maioria dos petistas não tem a menor idéia do que seja a “regulação da mídia”. Querem mesmo é achar um caminho para acabar com denuncias de corrupção.
E mais...
Coronel Ribamar

No episódio contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que o destratou em plenário, chamando-o de “torpe”, senadores mais próximos do presidente da Casa, José Sarney, souberam de sua disposição de reagir ao desaforo “à bala”. Se foi exagero desse bloco, Sarney também não se preocupou em desmentir, o que fez muita gente de boa memória lembrar antigo capítulo. Quando saiu de sua casa para apresentar seu desligamento do PDS e entrar para o PFL, passando à oposição para apoiar a candidatura de Tancredo Neves à Presidência (há quem garanta que já estava acertada sua entrada na vice), levava um 38 na cintura. Se realmente carregava a arma ou não, é outra história: essa é muito contada e recontada em Brasília.
Recorde mundial
Há um ano, o Brasil ganhava as páginas dos jornais de todo o mundo por ter eleito uma mulher forte, discípula de um presidente que se despedia com os mais elevados índices de popularidade da história do país. Agora, esse mesmo país acompanha a queda do sexto ministro derrubado por corrupção, que integrava o governo anterior e que foi mantido pelo ex-chefe de governo que só agora, doente, resolve confessar que “ainda não desencarnou” do poder. A taxa de queda de ministro corrupto é de um a cada 57 dias ou um a cada 30 dias, desde a saída de Antonio Palocci, como lembra o sociólogo Demetrio Magnoli.
Festa do Leão
Até nas festas de final de ano, ninguém segura o apetite do Leão: chester ou peru, 29,31% de impostos; 59,49% no champanhe e 34,63% no panetone. Almoço ou jantar fora, 32,31% serão revertidos em impostos municipais, estaduais e federais. Nos enfeites da árvore de Natal, 48% significam a parte do Leão. Se pensar em fogos de artifício, 61,56% serão impostos e nos presentes, a mordida varia: perfume importado, 78,43%; bicicleta, 45,93%; brinquedos, 39,70%; e nos eletrônicos em geral, 71,18%. São dados do IBPT.
Troca de médico
Cleber Ferreira, médico institucional da Presidência da República, deixará o posto até o final do mês. Dilma Rousseff escolheu Roberto Kalil Filho como seu médico pessoal (como Lula), mas nas viagens oficiais quem acompanhava a presidente era Cleber, que dava os primeiros diagnósticos após qualquer sinal de doença. Agora, o Planalto já está selecionando outro médico que, obrigatoriamente, deve ser de carreira militar.
Presente de Natal
A presidente Dilma Rousseff começa a ficar incomodada com as novas matérias que estão sendo publicadas sobre o ministro Fernando Pimentel e sua consultoria P-21. Ele foi companheiro de guerrilha dela, é considerado o queridinho da Chefe do Governo e Dilma teme mais denúncias nas revistas semanais. Nesses dias, ela fez um único comentário com Gilberto Carvalho: "Esse é o tipo de presente de Natal que eu não estava esperando".
Pró-Norma
Grupo de amigos organiza reunião, na segunda-feira que vem, no Rio, no tradicional restaurante La Fiorentina (R$ 100 por cabeça), para levantar fundos para socorrer a atriz Norma Bengell, 76 anos, que enfrenta problemas de saúde e está atolada em dívidas. Também cantora, produtora e cineasta, pioneira do nu frontal no cinema em Os Cafajestes, de Ruy Guerra, Norma não tem plano de saúde, come de favor e deve mais de R$ 3 mil na farmácia do bairro.

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