Lyoto encara o UFC 140 como o momento de recuperar o prestígio na carreira. Ele teve um início fulminante no MMA (Artes Marciais Mistas, do inglês) e chegou a oito vitórias. Estreou no UFC com vitória sobre Sam Hoger e depois de mais cinco conquistas, teve o direito de disputar o cinturão. Superou Rashad Evans e tornou-se campeão.
Em sua primeira defesa, ganhou do compatriota Maurício Shogun, mas na revanche, pouco mais de seis meses depois, acabou sendo derrotado e perdeu o título.
Na tentativa de se reerguer, perdeu numa decisão polêmico dos juízes para Rampage Jackson, mas na luta seguinte, contra o veterano Randy Couture, deu um nocaute espetacular e retomou o caminho das vitórias.
Agora, ganhou a chance de enfrentar o campeão Jon Jones, que recentemente foi eleito o melhor lutador do ano no World MMA Awards, considerado o Oscar da modalidade. Apesar do favoritismo do adversário, o brasileiro está confiante para o duelo. “Estou mais maduro, mais tranquilo, mais confiante. Aprendi muito com a derrota. No começo, a gente fica meio sem entender, mas depois vi que tudo aquilo me ajudou a mudar”, disse.
Para o torcedor brasileiro, o UFC 140 também chamará a atenção por causa das lutas de Minotauro e Minotouro. O primeiro encara Frank Mir, para quem perdeu em dezembro de 2008, no UFC 92, e sofreu seu primeiro nocaute na carreira.
“Ele é desrespeitoso, chato, mas tenho de me concentrar. Contra ele, naquela vez, acabei errando no cálculo de distância. Por ser canhoto, ele tem uma saída e uma entrada muito rápidas. Mas a resistência é um dos pontos fracos. Ele cansa rápido e por isso entra na luta com muita vontade”, afirma Minotauro.
Seu irmão, que vem de duas derrotas no UFC, vai enfrentar Tito Ortiz, outro veterano do octógono. A união familiar neste momento pode fazer a diferença, segundo Minotauro. (Estadão)
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