O número de divórcios no Estado do Pará disparou no ano passado. Foram 5.396, o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 1984. Corresponde a quase quinze divórcios por dia. O dado indica um crescimento de 57% em relação a 2009, que registrou 3.420 divórcios. Em 2010, foram 3.365 processos concedidos sem recursos e 1.761 escrituras públicas (feitas em cartório, nos casos em que há consensualidade e inexistência de filhos menores de idade). As separações totalizaram, em 2010, 471 processos ou escrituras.
Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo traz informações sobre o número de registros de nascimentos e de óbitos, casamentos, separações e divórcios ocorridos no ano passado, além de retratar as características dos arranjos conjugais formalizados naquele ano.
Pelo levantamento, houve aumento em 2010 na comparação com 2009 na taxa de divórcio em todos os estados, exceto em Roraima, no Tocantins, na Paraíba e em Mato Grosso, que repetiram o resultado do ano anterior. Em todo o País, foram registrados 243.224 divórcios em 2010, um acréscimo de 36,8%, em relação a 2009, quando se atingiu 174.747 divórcios.
Mais de 30% dos divórcios paraenses tiveram origem em Belém, que também apontou uma evolução de 43% no número de processos. No geral, a capital teve 1.677 divórcios (990 processos sem recursos e 687 escrituras públicas) no ano passado. De acordo com o IBGE, Ananindeua, com 241 divórcios concedidos, foi o segundo município do Pará, em número de processos, seguido por Santarém, com 173; Parauapebas, com 145; Paragominas, com 136; Tucuruí, com 114; Castanhal, com 99; Conceição do Araguaia, com 96; Uruará, com 64; Pacajá, com 60; e Marabá, com 41.
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