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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Defesa Civil cria plano para o inverno amazônico

Defesa Civil cria plano para o inverno amazônico  (Foto: Marcelo Campos /Arquivo)

(Foto: Marcelo Campos /Arquivo)

Montar um plano de ação para atender as cerca de 30 mil famílias que, em média, ficam desabrigadas por conta de fenômenos como enchentes e alagamentos. Durante reunião, ontem, entre comandantes das mesorregiões da Defesa Civil, os representantes das áreas de risco puderam apresentar suas demandas e, a partir daí, criar um planejamento para o chamado inverno amazônico, entre os meses de dezembro a junho.

O plano final será apresentado amanhã e contará com o apoio das forças armadas em áreas com histórico de grandes impactos, entre as quais se destaca Marabá, Tucuruí, Altamira, Santarém, Alenquer, Oriximiná, Óbidos, entre outras.

Segundo o tenente-coronel José Augusto Almeida, coordenador da Defesa Civil do Estado, o conjunto de ações dão ênfase à resposta, ou seja, a reparar danos, e terá quatro fases. “Nossa atuação será voltada para a prevenção, preparação, resposta e reconstrução, a fim de atender as demandas desses municípios” explica Almeida.

“Das etapas do planejamento já está em prática, desde dezembro, a fase de preparação, que iniciou com uma atuação prévia nas áreas e entorno das bacias” adianta Almeida. Além desta, segundo o coordenador da Defesa Civil, já está em andamento a fase subsequente, que empreende visitas técnicas aos municípios com histórico de grandes enchentes, iniciada este mês.

Já a terceira fase terá início em março, quando o nível dos rios e das chuvas alcança o estado chamado de alerta. “A última fase inicia quando as famílias recebem autorização para regressar às suas casas. Mas essa autorização só será dada mediante a diminuição dos níveis pluviométricos e fluviométrico. E então, o quanto antes, daremos ênfase em assistir as famílias e reconstruir as áreas afetadas”, garante.

PREVISÕES - Desde dezembro a Defesa Civil trabalha no monitoramento do nível dos rios e do comportamento climático. José Augusto adianta que para as próximas semanas a previsão é de chuvas acima do normal, até o início do mês de fevereiro. “Já estamos de sobreaviso, mas apesar das chuvas intensas previstas, não temos indicativo de cheias, pelo menos até o próximo mês. Mas nossa ação vai depender da situação de cada localidade” enfatiza o coordenador.

Cheia em Marabá - Construção de abrigos começa na 2ª feira - Na manhã de ontem, a régua pluviométrica no Tocantins marcava 9,05 metros acima do normal. O rio subiu rapidamente, uma vez que anteontem marcava 8,30 metros. Esta marca, segundo Joab Pontes, coordenador da Defesa Civil em Marabá, foi alcançada apenas em fevereiro de 2011. A preocupação agora é com a construção de abrigos para atender as famílias que devem ser atingidas pela cheia.

A empresa responsável pela construção dos abrigos deverá ser conhecida depois de amanhã, na Secretaria de Obras de Marabá, ocasião em que serão abertos os envelopes e a empresa que fizer a menor oferta pelo serviço ganhará a concorrência. O abrigo deverá comportar 200 famílias e deve começar a ser construído na próxima segunda-feira (16), segundo previsões da Defesa Civil Municipal. “Como as construções são rápidas nós acreditamos que até o dia 10 de fevereiro, os abrigos estejam prontos”, disse Joab Pontes.

A Defesa Civil já trabalha com um número de aproximadamente mil famílias, ou cerca de quatro mil pessoas, que precisarão sair de suas casas em Marabá. “Nós já solicitamos que a Secretaria de Obras limpe os terrenos, onde serão construídos os abrigos”, disse o coordenador, ressaltando que uma licitação está sendo preparada para a contratação de 30 caminhões no apoio da retirada das famílias.

De acordo com previsões da Eletronorte e dados fornecidos pela Defesa Civil em Marabá, o nível dos rios Tocantins e Itacaiúnas deve chegar à marca de 10 metros no início de fevereiro. Em 2011, o nível do rio chegou a 12,38 metros, em 15 de março e após isso, começou a baixar. (Diário do Pará)

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