Após pagar fiança no valor de R$ 1.886,72, o advogado Pedro Augusto Dias da Silva Caxiado, de 24 anos, foi liberado pela polícia nesta segunda-feira (13). Segundo a assessoria de comunicação da Polícia civil, o caso já foi encaminhado para a Justiça e Pedro Caxiado responderá por homicídio culposo e lesão corporal.
Na noite do domingo (12), ele atingiu a adolescente Rayongrith Nascimento Silva, de 17 anos, e Fabrício da Silva Pereira, de 19 anos. Os jovens caminhavam, na calçada da Avenida Gentil Bittencourt, próximo da Avenida Generalíssimo Deodoro, no bairro de Nazaré, quando foram atingidos pelo veículo conduzido pelo advogado.
Carro de Pedro Caxiado após o acidente. Foto: Antônio Silva (O Liberal)
Rayongrith morreu na hora. Já Fabrício, foi encaminhado na noite de ontem ao Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, e recebeu alta na tarde de hoje. 'Apesar de bem de saúde, ele está muito abalado com a morte da amiga. Só hoje, depois que ele teve alta e chegou em casa, nós contamos o que tinha acontecido com ela, disse Fabiana, irmã de Fabrício. Ainda de acordo com a jovem, o irmão teve um corte profundo próximo a boca, algumas luxações na área do quadril, braço e ferimento nas mãos.
Rayongrith e Fabricio
Velório - Durante toda a tarde e noite desta segunda-feira (13), amigos de Rayongrith Nascimento Silva velam o corpo da jovem na capela dos Capuchinhos, em São Brás.
A adolescente estudava na Escola Estadual Visconde de Souza Franco, onde concluiria o 3º ano do Ensino Médio. Rayongrith estava em Belém para estudar, os pais da jovem moram no município de Altamira, no sudoeste do Estado, para onde o corpo será levado, nesta terça-feira (14). Fonte: Portal ORM
No jornal Diário do Pará:
De acordo com Denis Farias, presidente Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará (OAB-PA), no Pará, ninguém foi condenado pela justiça por dirigir embriagado. Os processos estão se arrastando nos tribunais, devido à burocracia e excessos de recursos. Um processo criminal que demora em média de três a quatro anos para ser concluído em primeira instância, ainda pode se estender por muitos outros anos com os recursos. “Existe mais um agravante: na prática, essa pena só é aplicada ao final do processo. A morosidade do judiciário trabalha a favor do infrator”, aponta.
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