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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Após leilão, Dilma defende gestão eficiente em aeroportos

Leilão foi realizado na Bolsa de Valores de São Paulo

Apó s o governo ter conseguido arrecadar R$ 24,5 bilhões com o leilão para a exploração dos terminais aéreos de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff disse que o Executivo cumpriu "mais uma etapa" e defendeu uma "administração eficiente" dos três aeroportos. - "No governo é assim. Termina uma etapa e começa outra. Agora é fazer as coisas acontecerem, ou seja, [garantir] administração eficiente dos três aeroportos", disse a presidente após empossar o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

No leilão realizado na Bolsa da Valores de São Paulo (Bovespa), o aeroporto de Brasília foi o que teve o maior valor acima da oferta mínima exigida pelo governo. O consórcio Inframerica Aeroportos levou a concessão na capital federal com a oferta de R$ 4,5 bilhões, ante preço mínimo de R$ 582 milhões - um ágio de 673%.

O consórcio formado por Invepar, OAS e a sul-africana ACSA, apresentou a melhor oferta econômica pela concessão do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no valor de R$ 16,2 bilhões, com ágio de 375% sobre o preço mínimo de R$ 3,4 bilhões. Já o consórcio que inclui a Triunfo Participações e a francesa Egis Airport Operation fez a proposta financeira mais elevada pelo aeroporto de Viracopos (SP), de R$ 3,8 bilhões. O preço mínimo era de R$ 1,47 bilhão - um ágio de 159%. Os três aeroportos respondem, conjuntamente, pela movimentação de 30% dos passageiros, 57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro.

Após a abertura das propostas na sede da Bovespa em São Paulo, os consórcios que fizeram as melhores propostas iniciais continuaram a disputa em um leilão viva-voz. Encerrado o tempo de lances, as ofertas totalizaram R$ 24,53 bilhões a serem pagos ao governo - um ágio médio de 347%. O grupo Inframérica Aeroportos, que ficou com o aeroporto de Brasília, conta com a Engevix e a argentina Corporación América, que no ano passado venceu a disputa pelo aeroporto São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.

O que muda na operação - A estatal Infraero é responsável pela operação dos aeroportos no Brasil- Agora, nos aeroportos concedidos, a Infraero será sócia dos concessionários privados, com participação de 49%- A partir do contrato, haverá um período de transição de seis meses no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com a Infraero. Após esse período, que pode ser prorrogado por mais seis meses, o novo controlador assume o controle das operações do aeroporto- A Infraero continuará operando 63 aeroportos no País, responsáveis pela movimentação de cerca de 67% do total de passageiros- Não há previsão de aumento ou diminuição das tarifas. (estadão)

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