Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Evangélicos da base aliada protestam contra posse de nova ministra

Evangélicos querem barrar posse da ministra Eleonora Menicucci - Beto Barata/AE - 07.02.2012

A ministra de Eleonora Menicucci (foto) toma posse nesta sexta-feira, 10, na Secretaria de Políticas para as Mulheres debaixo de ataques da bancada evangélica no Congresso, quase toda abrigada na base aliada. As posições públicas da ministra a favor do aborto junto com declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Fórum Social, no final do mês passado, acenderam a revolta nos parlamentares evangélicos. Na tentativa de acalmar a bancada, uma nota do ministro foi lida no plenário da Câmara. Além disso, Carvalho, católico militante, propôs uma reunião com os parlamentares evangélicos.

De forma contundente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou os evangélicos a combaterem a nova ministra. "Não se iludam, a bancada de evangélicos se unirá não só para expressar a repulsa por essas declarações (de Gilberto Carvalho), assim como para combater a abortista que nomearam ministra", escreveu Cunha no twitter. "Essa posse da abortista amanhã (sexta-feira) é sintomática para todos nós e devemos mostrar de forma contundente a nossa revolta. Aborto não. Aliás, quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra", completou o deputado.

Professora e socióloga, Eleonora Menicucci declarou em entrevistas, assim que foi escolhida para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que considera a discussão do aborto no Brasil como uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue o HIV e todas as doenças infectocontagiosas. Para ela, aborto não é uma questão ideológica.

Há dois dias, os evangélicos estão em pé de guerra com o ministro Gilberto Carvalho. "Esse governo fala tanto em discriminação, e vem agora um ministro tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados e dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos. Não é a lei do aborto, é a lei do assassinato de crianças indefesas", protestou o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) também cobrou explicações do ministro e o acusou de discriminar os evangélicos.

Em nota lida pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), evangélica, o ministro afirma que suas declarações foram, divulgadas na internet de forma "distorcida e equivocada" e acabaram por motivar críticas agressivas a ele. "De maneira alguma ataquei os companheiros evangélicos. Quem conhece a minha trajetória sabe do carinho que eu tenho, do reconhecimento que eu tenho ao trabalho das Igrejas Evangélicas no país. O que eu fiz lá foi uma constatação política que, de fato, quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala para as classes sobretudo C, D e E são as Igrejas Evangélicas e, portanto, essa presença tem que ser reconhecida, é real e efetiva", argumentou o ministro.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) atuou como bombeiro. Ele procurou evangélicos para explicar a posição do ministro e disse que houve um mal-entendido. (estadão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário