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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Violência no trânsito

Engenheiro atropelou seis pessoas na calçada. Menino de 3 anos morreu no hospital e o irmão dele está na UTI.

O engenheiro Raimundo Sarmento Lourinho, de 56 anos, atropelou seis pessoas, entre elas duas crianças, por volta de 15h30 de ontem, quando perdeu o controle do veículo e subiu uma calçada na rua Principal do bairro São João, em Marituba, Região Metropolitana de Belém. Alisson da Silva Bentes, de três anos, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta de 21 horas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. O caso foi registrado na 15ª Seccional Urbana de Marituba pelo delegado Glauco Nascimento.

As vítimas estavam sentadas em frente a uma residência e foram arrastadas pelo Palio preto de placas NSL-2278. Mais atingidas, as duas crianças foram levadas às pressas para o HMUE. Familiares de Alisson afirmaram que ele ficou alguns segundos debaixo do veículo e quebrou um osso da bacia. Já o irmão dele, Adriano da Silva Santos, de 10 anos, teve fratura exposta em uma perna provocada pelo atrito do pneu com o meio-fio da calçada, onde ambos estavam.

O quadro de saúde de Adriano é considerado estável, mas ele permanece internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do HMUE e deve passar por uma cirurgia na manhã de hoje. As demais vítimas sofreram apenas escoriações e luxações.

Na seccional de Marituba, aparentemente embriagado, Raimundo alegou que não teve oportunidade de prestar socorro às vítimas e que sequer chegou a ver as crianças. "Eu não vi, eu não vi nada. A pista era pequena, não tinha como desenvolver velocidade, portanto, eu não estava correndo. Eu acredito que as crianças foram para o meio da rua e acabaram atropeladas, e quando eu percebi o acidente a população veio para cima de mim, tentaram me matar", justificou o engenheiro.

De acordo com o delegado Glauco Nascimento, Raimundo foi autuado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e está preso com base no Artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB) e no Artigo 303 do Código de Transito Brasileiro (CTB), pois assumiu o risco de provocar o acidente de natureza gravíssima e atentar contra a vida de terceiros.

12 pessoas atropeladas por motorista embriagado

Doze pessoas foram atingidas ontem por um motorista embriagado, na rodovia Transcoqueiro, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua. As vítimas foram parar no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, e no Hospital de Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, no Umarizal, por volta de 16h30. Revoltada, a população apedrejou, virou e ameaçou queimar o carro, um Gol de placa CRG-5329. As pessoas também queriam agredir o condutor do veículo, Messias Tavares, de 31 anos, que foi salvo por policiais militares que chegaram ao local logo depois do acidente.

Um homem que mora a metros do local do acidente, na rodovia Transcoqueiro, entre as passagens 10 de Maio e Bom Jesus, comparou o que viu com um jogo de boliche. "Vi um grupo de pessoas que vinha andando pela calçada sendo arremessado pelo carro, que invadiu a calçada, em alta velocidade, e voava pelo meio delas. Nesse momento, eu estava aqui na frente de casa, me afastei com receio que o carro adentrasse minha moradia, peguei um tijolo para jogar no motorista. Ele não parou para socorrer ninguém. Depois, vi quando o carro parou cerca de cem metros mais à frente do local, porque os dois pneus dianteiros do carro furaram. Dois homens saíram correndo do veículo, lá ficou somente o motorista, aí a população queria bater nele e apedrejou o carro, mas a polícia chegou e o levou para a seccional da Marambaia. Foi uma coisa de louco, é muita irresponsabilidade. Por sorte, ninguém morreu", relatou.

As vítimas foram 10 mulheres e dois homens. Uma mulher estava com o filho de dois anos no colo. "Na hora do acidente, ela se colocou na frente da criança para protegê-la e o carro a apanhou em cheio. O menino praticamente voou dos braços dela e, por sorte, não sofreu nada", disse o primo da vítima, Vitor Cássio, de 16 anos, que estava do outro lado da pista quando tudo ocorreu. Segundo ele, todas as pessoas voltavam de Outeiro e caminhavam pela Transcoqueiro para seguir para suas casas.

Depois que o automóvel parou na Transcoqueiro, com os pneus estourados, a população atingiu o veículo com tijolos, pedras e paus e também o virou. Dentro do Gol havia taça de vidro e garrafas de cerveja. Aproximadamente seis policiais militares ficaram de prontidão no local até a chegada do guincho, para evitar que pessoas incendiassem o carro.

Messias confirmou, na presença do delegado Arnaldo Mendes, que ingeriu bebida alcoólica, mas tentou justificar a colisão. - "O grupo todo estava na pista, não na calçada, e bati somente uma pessoa. Parei para socorrer, mas queriam me matar, quebraram todo meu carro, roubaram minha carteira com todos meus documentos e meu celular e o errado sou só eu?", questionou o condutor do Gol. O delegado autuou Messias Tavares em flagrante por dirigir embriagado e pelo crime de lesão corporal. (Fonte: Jornal Amazônia)

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