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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Carta da Amazônia 'esquecida'

Dos nove governadores da Amazônia Legal, apenas três cumpriram agenda ontem na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, quando seria apresentada e formalizada à presidente Dilma Rousseff a Carta da Amazônia. Com o anúncio na última terça-feira de que a presidente não compareceria ao evento apenas mandaria um representante, começou a debandada de governadores, dentre eles o do Pará, Simão Jatene. Conhecido como o 'Pacto do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia', a carta contém mais de 400 artigos que contemplam, entre outros pontos, a proteção dos povos amazônicos e a implementação do desenvolvimento sustentável na Amazônia. O conteúdo do texto foi elaborado pelos governadores, por instituições não governamentais e por tribos indígenas. A mesa ficou vazia, com a presença de apenas quatro integrantes (3 governadores e um vice). Representando o governo Federal estiveram a ministra das Relações Institucionais Ideli Salvatti e o sub-chefe de Asssuntos Federativos da Presidência da República, Olavo Nolato. 


O auditório, com capacidade para mais de 100 pessoas, não chegou a ter todos seus lugares preenchidos. A maioria dos presentes eram da imprensa, das assessorias dos governadores e de parlamentares que já participaram direta, ou indiretamente, do debate ambiental. Para o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, o fato de o evento ficar vazio e sem a presença de líderes importantes para a Carta da Amazônia não retira o potencial e a força que tem o documento. 'A Carta representa um esforço coletivo do povo da Amazônia e um compromisso que nós, governadores, assumimos. Nós estamos aqui representando todo mundo que colaborou com esse pacto. Ele por si só já é uma grande vitória', explicou o governante. O governador Confucio Moura, de Rondônia, reitera o posicionamento de Capiberibe, acrescentando que a Carta é um documento democrático com a ampla participação da sociedade civil. 'Continua com a mesma intensidade, as faltas não representam perda de força', disse o chefe do executivo do Governo de Rondônia. O outro governador presente, José de Anchieta Júnior, de Roraima, faz coro aos colegas e aproveita para explicar as ausências: 'É só um problema de agendamento, a presidente e os governadores tiveram problemas com a agenda. De forma alguma o documento perde a consistência. Nós estamos todos afinados e com o mesmo discurso, mesmo os que não puderam vir', concluiu José de Anchieta.  (Jornal Amazônia)

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