Circunstâncias trágicas e verdadeiramente pedagógicas explicam a razão
de os juízes norte-americanos terem aprendido, desde cedo, a recusar a
influência exterior, sobretudo dos meios de comunicação, nos
julgamentos que têm curso no ambiente de seus tribunais. Já à época de
sua mais remota magistratura, a Corte Suprema fixaria, pela voz de um
de seus mais respeitados juízes, o Chief Justice John Marshall, que um jurado, ou um magistrado, só poderia se considerar imparcial se ele estivesse livre
da influência dominante do que tenha sido ouvido (ou lido) fora do
tribunal, e com isso ser capaz de fundamentar uma decisão baseada
exclusivamente no que foi lido ou ouvido no estrito espaço do processo
ou do tribunal (courtroom)[1].
Vejamos, pois, as circunstâncias e os fatos que justificaram as
reservas que os magistrados daquele país opõem à interferência dos
meios de comunicação de massa (hoje, sobretudo, a televisão) no espaço
de seus processos e julgamentos.
Mais aqui >A liberdade de imprensa
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