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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

No blog do Giba Um:

Almanaque
Dados para o almanaque da política nacional para estudantes consultarem no futuro: o julgamento do mensalão (Ação Penal 470) que começa hoje envolve um volume de R$ 101,6 milhões de recursos que teriam sido usados na compra de partidos e deputados; o processo tem 50.330 páginas divididas em 234 volumes e 495 apensos; são 38 réus e mais de 600 testemunhas de defesa; o voto do ministro Joaquim Barbosa tem quase mil páginas e o relatório do ministro Ricardo Lewandowski, outras mil; todas as sessões de julgamento terão cinco horas de duração (das 14h às 19h); e a acusação dos réus a ser feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel hoje, demorará cinco horas.
Delação premiada
Andressa Mendonça, companheira de Carlinhos Cachoeira, insiste para que ele “conte tudo”, envolvendo, supostamente, figuras que participariam do governo Dilma Rousseff. Ela não entende por que ele “tem de pagar o pato sozinho”, quando tantas pessoas teriam se utilizado do esquema. Antigos advogados de Cachoeira é que deverão fazer sua defesa – e igualmente de Andressa. Mais: em alguns círculos jurídicos bem informados, além de todos os motivos já expostos por Márcio Thomaz Bastos e dos 11 pedidos de habeas corpus negados, há um fator especial para que o ex-ministro da Justiça tenha renunciado. Dos anunciados R$ 15 milhões de honorários, Marcio teria recebido mesmo apenas R$ 2 milhões. Contudo, há um contrato assinado entre cliente e ex-defensor.
Sujas de barro
Os amigos de José Mujica, presidente do Uruguai, costumam chamá-lo de Pepe. Ele é um homem de hábitos simples, sua origem é de agricultor e desembarcou em Brasília, esta semana, com as botas sujas de barro, condição que, para ele, não tem muita importância e que costuma acontecer com freqüência em Montevidéu. Para quem não sabe: Mujica leva uma vida espartana, doa 90% de seu salário de US$ 12,5 mil para ONGs e uruguaios carentes e anda de fusca em seu país (com ele no volante, claro). E não faz nada disso para aparecer: é seu jeito de ser, presidente ou não.
Guerra declarada
Por conta da briga entre Ana Hickmann e Adriane Galisteu, entra em cena o marido da primeira, Alexandre Corrêa e dispara sua metralhadora giratória contra Galisteu, começando por criticar seu visual “porque não dá mais para ver esse sorriso ensaiado com dente de cavalo e nariz de aspirador”. Na seqüência, chama o marido dela, Alexandre Iodice, de “frouxo”, só para começo de conversa. Agora, a rixa deverá ganhar capítulos na Justiça.
Novela Toffoli
Agora, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, entra em cena para analisar a participação do ministro Antonio Dias Toffoli no julgamento do mensalão, pelo fato dele ter trabalhado com José Dirceu no governo, ter advogado para ele e sua mulher, a advogada Roberta Rangel, atuar na defesa de outros mensaleiros. Numa conversa sobre suspeição, Marco Aurélio lembra que não participou das decisões que a Corte tomou contra seu primo Fernando Collor “apesar de parentesco de quarto grau não gerar impedimento”. E mais: “Se a Procuradoria-Geral suscitar impedimento, será uma situação delicada. E não caberá a Toffoli decidir, mas sim ao plenário. O problema dele é sério, para dizer o mínimo”.
Ainda Marina
Marina Silva, ex-ministra e ex-candidata a Presidência, que carregou a bandeira olímpica na abertura dos Jogos de Londres, foi convidada pelo príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth II. Ele é presidente emérito do Fundo Mundial para a Conservação da Natureza (WWF).
Cachorro louco
A Primeira Guerra Mundial começou dia 1º de agosto de 1914; Hiroshima e Nagasaki foram alvos de bombas atômicas em agosto; Vargas se suicidou neste mês, Jânio renunciou e Juscelino Kubischeck morreu num acidente de carro e por aí vai: são motivos que inspiram a crença de que agosto é um mês carregado de azar. No Brasil, desta vez, temos o julgamento do mensalão. Agosto também é chamado “mês de cachorro louco” porque, no passado, era o período em que se incentivava a vacina contra raiva. De quebra, o nome agosto vem de latim Augustus, homenagem que o imperador Cesar Augusto fez a si mesmo.

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