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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Servidores mantêm greve mesmo com decisão judicial

Os servidores da saúde de Belém decidiram manter a greve geral da categoria mesmo após determinação do juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital, Marco Antonio Castelo Branco, que pediu a suspensão da paralisação e o retorno imediato dos servidores ao trabalho. A continuidade do movimento foi decidido por unanimidade em assembleia dos trabalhadores na noite de ontem (9). A greve chega, hoje, ao nono dia.

O diretor de organização Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia, afirmou que a noticia da decisão do magistrado chegou a ele através da mídia. “Os nossos advogados já estão por dentro do assunto e prontos para entrar com os recursos necessários desta decisão judicial”, disse Gouveia.
 
O médico grevista criticou a posição da juiz que prevê a condução dos presidentes dos sindicatos até a um delegacia, caso a greve continue. “A greve é legal e o movimento continua. O que a gente discute agora é os novos rumos que devemos tomar. O prefeito não pode bater nos estudantes e mandar prender os médicos”, afirmou.

O juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, da 2ª Vara da capital, determinou, ontem (9), que os onze sindicatos da saúde, em greve em Belém desde o último dia 2, suspendam o movimento em até 24 horas.

Se a decisão for novamente descumprida, já que há uma semana o juiz declarou a abusividade da greve, Marco Antonio Castelo Branco pede que os 11 presidentes dos sindicatos dos médicos, que estão envolvidos com a greve, sejam conduzidos a uma delegacia de polícia onde será lavrado TCO (Termo Circunstancial de Ocorrência) por desobediência. 'É injustificável a renitência dos réus em desobedecer a ordem judicial. Pelo que se verifica, não se trata apenas de descumprimento de decisão liminar, mas de pouco caso com o judiciário e ao respeito entre os poderes que justificam o Estado democrático de direito', disse o magistrado.

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