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sábado, 15 de setembro de 2012

Alunos acusam professora da UEPA de racismo


Alunos acusam professora da UEPA de racismo (Foto: Celso Rodrigues)
Alunos da Universidade do Estado do Pará (Uepa) acusam a professora Daniela Cordovil (foto), 34 anos, de ter cometido crime de racismo no início da noite desta sexta-feira (14), contra o vigilante Ruben Santos, responsável pelo portão central do Centro de Ciências Sociais e da Educação (CCSE) da universidade estadual.

Em entrevista à reportagem do DOL, o estudante Paulo de Paula, 34 anos, matriculado no curso de Pedagogia da UEPA, afirmou que estava na frente do CCSE, quando ouviu a professora Daniela agredindo verbalmente o vigilante.

“Ela (Daniela Cordovil) chamou o trabalhador de macaco, burro e afirmou que ele era um palhaço vestido de vigilante. Eu vi esta cena e não tive como me conter. Chamei-a de racista e disse que ia chamar a polícia – como fiz. Ela chutou a minha perna e só não me agrediu mais porque as pessoas seguraram-na”, conta o estudante.

Ainda segundo relato do acadêmico de Pedagogia, a confusão teria iniciado quando a docente quis que duas pessoas entrassem na instituição para uma palestra, ação que não foi permitida pelo vigilante. - “O segurança não deixou as pessoas entrarem porque estava cumprindo ordens da direção do CCSE, que barrou a entrada de qualquer pessoa a partir das 18 horas na universidade. Ele (Ruben Santos) até falou que a professora poderia tentar que as pessoas entrassem pelo portão da Reitoria, mas ela continuou xingando”, afirma Paulo.
OUTRO LADO
Em entrevista ao jornal Diário do Pará, já na Central de Flagrantes da seccional de São Brás, a professora Daniela Cordovil falou que o motivo de toda a discussão teria sido a greve dos professores da UEPA e se defendeu da acusação do crime de racismo. - “Toda confusão aconteceu por conta de uma greve que possui pleitos infundados e vem atrapalhando a universidade desde a última quarta. Dois professores que são referências na minha área de pesquisa vinham dar uma palestra de graça pro meu grupo e seriam impedidos de entrar por conta que a coordenação do centro aderiu à greve. Então eu me revoltei com o porteiro e o chamei de macaco, mas não com conotação racista. Seria um contrasendo pra mim, que sou estudiosa das religiões afro, falar algo assim. O que eu disse é que ele era um macaco no sentido de fazer tudo o que a direção queria, com uma obediência cega”, alegou a pesquisadora em Antropologia, que declarou estar arrependida de ter se alterado com o porteiro, uma vez que ele estava só seguindo ordens. (Dol)
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