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sábado, 26 de janeiro de 2013

Leitorado

Do jornalista Jota Ninos (foto), sobre a postagem Descanse em paz, amigo Eriberto:
 De coração para coração
Hoje estou triste: Eriberto Santos, uma figura exemplar do radiojornalismo e da cultura de Santarém se foi em corpo, mas fica em espírito. Porque as amizades são eternas.

Tenho um carinho especial por essa figura humana, com a qual convivi por muitos anos, cruzando com ele em eventos culturais e, principalmente, nos bastidores do rádio, mundo ao qual ele foi o responsável pela minha iniciação.

Foram-se os vários Santos que Eriberto representou em vida e que eu conheci, incorporados na mesma alma.

O ERIBERTO DOS FESTIVAIS DA CANÇÃO. No último que ele organizou (1980), no Cine Olympia, quando fiz minha primeira tentativa de participação, aos 17 anos, e apesar de não ter nem passado na triagem ele me parabenizou nos bastidores dizendo que a letra era bonita e que eu não desistisse de participar.

Naquele momento nem imaginávamos que num futuro seríamos colegas de profissão. No final de 1987, depois de duas outras tentativas bem mais sucedidas em festivais, cheguei a compor uma música em que fazia uma homenagem à cidade de Santarém (Estrela Matutina), por estar de malas prontas para viajar a Grécia. Nela eu citava o Eriberto numa das estrofes, que agora não lembro. Acabei nem inscrevendo a música e ainda hoje continua inédita. Não segui o conselho do mestre…;

O ERIBERTO DO RADIOJORNALISMO, com o qual aprendi os primeiros passos desta bela profissão, ele na condição de meu chefe na Rádio Rural de Santarém. Minha estreia atrapalhada como repórter na emissora (narrada em meu blog: http://goo.gl/AZGRD), se tornou uma consagração pessoal porque ele acreditou em mim e abalizou minha contratação, há quase 29 anos;

O ERIBERTO DAS SERESTAS, com sua frase inimitável: “De coração para coração”. Era o programa imperdível de todos os sábados na Rádio Rural, onde Eriberto, um eterno apaixonado, abria o espaço para os seresteiros da cidade.

O ERIBERTO DA LITERATURA. Ao publicar seu primeiro livro (“Beiradão”), me deu um e pediu que eu fizesse uma crítica sincera, pois não queria bajulação. Fiz a crítica só a ele, demonstrando coisas que achei que poderiam ter sido escritas de outra forma. O grande mestre não disse nada. Pensei que o tinha magoado.

Na última vez que nos encontramos, nos bastidores de uma sessão da ALAS, fiquei feliz de vê-lo recuperado dos problemas de saúde que vinham tirando um pouco de seu brilho. Mas mesmo com todas as limitações, mantinha o mesmo sorriso com o qual aprendemos a admirar este ser humano ímpar.

Aos familiares do meu amigo Eriberto Santos, meus sentimentos. Ao Helvécio, com o qual tenho me encontrado quase que só virtualmente, um abraço sincero, de um pupilo deste grande profissional. Ao Eriberto Santos, de coração para coração

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