"Um apaixonado pelo jornalismo". Assim Telma Gouveia define o marido, o repórter policial e fotógrafo Ítalo Gouveia, que morreu na manhã de ontem, aos 77 anos. Ele estava internado havia pouco mais de três meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Porto Dias, por causa de complicações do diabetes, e não resistiu a uma parada cardíaca.
Foram 43 anos dedicados ao jornalismo policial. A maioria deles na mesma redação, a do jornal O LIBERAL, onde permaneceu até 2006, quando se afastou por causa de problemas de saúde. "Ele gostava muito do que fazia, da empresa onde trabalhava, tanto que ele será enterrado com uma camisa do jornal", contou a esposa, que viveu ao lado do repórter por 55 anos e constituiu uma família grande, formada por 9 filhos, 18 netos e 13 bisnetos. O repórter também passou pelas redações dos jornais Folha Vespertina e Folha do Norte.
No velório, que ocorre na capela do Recanto da Saudade, na rua Diogo Moia, no bairro de Fátima, os familiares de Ítalo lembraram o quanto ele gostava da profissão e que, mesmo aposentado, continuava ligando para as delegacias para saber das notícias da área policial. Também destacaram que ele era um homem muito franco, que gostava sempre de falar a verdade. O sepultamento do corpo de Ítalo está marcado para as 10 horas deste domingo, no cemitério Recanto da Saudade, em Ananindeua.
Mais aqui >Jornal Liberal 2ª Edição - Jornalista Ítalo Gouveia morre
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