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terça-feira, 30 de julho de 2013

Vocês sabem o que é "vinho de missa"?

O vinho de missa, ou canônico, tem mais álcool e mais açúcar do que os vinhos de mesa, porque precisa durar mais, devido ao seu consumo lento. Mesmo em paróquias com muitas missas por dia, um garrafão durante dez, quinze dias, guardado sem nenhum charme das adegas climatizadas.

Quatro empresas brasileiras (três gaúchas e uma paulista) abastecem esse mercado: Salton, Aliança, Chesini e Maziero.

Mas a maior fornecedora é a Salton. Há 60 anos, a empresa fabrica o Vinho Canônico, consumido durante as missas celebradas em todo o país.

Em 2012 venderam 300 mil litros. Esse vinho é elaborado pela empresa em Bento Gonçalves, RGS, a partir de um corte de uvas Moscato (50%), Saint Emilion (40%) e Isabel (10%). Trata-se de um rosado licoroso doce, com graduação alcoólica de 15º GL, comercializado em garrafas de 750ml (a R$ 7, 00 a unidade, no varejo da empresa).

A maior procura é para fins religiosos, mas há consumidores que buscam o vinho para beber com a sobremesa ou mesmo como aperitivo.

A produção média anual do Canônico Salton é de 400 mil a 500 mil garrafas.

Já o vinho de missa Aliança, licenciado desde meados da década de 1970, apresenta como diferencial o fato de ser um branco licoroso doce. Ele é elaborado com vinho-base de uvas Moscato, ao qual é adicionado álcool vínico e açúcar.

Com 17,6º GL, o produto é vendido em garrafões de dois litros, a R$ 15,50 a unidade no varejo da Cooperativa Aliança – único local em que é encontrado –- em Caxias do Sul.

É um produto feito mais para atender às paróquias.

Adega Chesini, de Farroupilha, fez uma inovação em 2006: oferece o ‘vinho de missa’ em embalagens bag-in-box de cinco litros.


E deu certo: hoje o produto chega a mais de 20 Estados – sendo 95% do público consumidor formado por igrejas e o restante por apreciadores de vinho doce a baixo custo.

Finalmente, a Adega Maziero, de Jundiaí, SP, que no passado só utilizava as uvas Isabel, uma híbrida americana, mas agora usa cortes vitis viníferos.  (Fonte: Blog do Reinaldo Paes Barros - Jornal do Brasil)

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