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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Médicos atendem na praça

Médicos e odontólogos atenderam a população, ontem (4), na praça da República, em protesto contra as medidas do governo federal no setor, entre as quais o programa Mais Médicos. Foram oferecidos serviços de medição de pressão arterial e aferição de glicose e colesterol.

Os médicos reclamam melhores condições na infraestrutura de trabalho, instalações adequadas, equipamentos modernos, medicamentos e principalmente uma remuneração digna. Hoje, segundo João Gouveia, do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), um médico do muncípio recebe o salário liquido de R$ 2.500 e do Estado, R$ 3 mil. "É inadimissível estudar de oito a dez anos para ter um salario vergonhoso como esses pagos no Pará", criticou.

Em nível nacional, médicos lutam contra os vetos da presidente Dilma Roussef sobre a Lei do Ato Médico, que tramitou por 12 ano no Congresso Nacional e teve dez vetos.

Entre as medidas mais polêmicas está a obrigatoriedade de os estudantes de medicina que começarem o curso em 2015 terem de trabalhar dois anos no Sistema Unico de Saude (SUS), para obterem o diploma. A discórdia também paira sobre a possibilidade de trazer médicos do exterior sem a necessidade de revalidação do diploma. Um dos vetos mais criticados pela categoria diz respeito à exclusividade dos médicos em prescrever o diagnóstico e o tratamento dos pacientes.

A contratração de médicos de outros países é um dos pontos mais criticados. De acordo com dados do Ministério da Saúde, já estão cadastrados no programa Mais Médicos 4.657 profissionais. O programa inclui o investimento de aproximadamente R$ 15 bilhões na infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde e novas contratações direcionadas para regiões que sofrem com a escassez de profissionais da saúde. Segundo João Gouveia, a contratação de mais profissionais não irá resolver o problema da saude no País. "Nós precisamos de uma remuneração digna, condições para trabalhar e, principalmente, é preciso combater a corrupção e a impunidade na área da saúde", afirma.

No próximo dia 7, sindicatos de todo o País se reúnem em Brasilia durante a assembleia da Federação Nacional dos Médicos e no próximo dia 8 a categoria fará um ato no Congresso Nacional em repúdio às medidas do governo federal. Uma das ações propostas é a derrubada da Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos. "Esse programa não tem critérios e sugere médicos de segunda categoria para uma população carente, do interior que precisa de mais cuidados", afirma Gouveia. (Portal ORM)

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