Balanço divulgado sábado (10) pelo Ministério da Saúde mostra que 715 médicos formados no exterior concluíram cadastro e apontaram seis municípios para trabalhar pelo Programa Mais Médicos — o total de inscritos já chega a 2.020, mas o número ainda deve mudar até amanhã. Dos profissionais com diplomas no exterior, 194 são brasileiros e 521 estrangeiros — . A maioria das inscrições são de Espanha, Portugal e Argentina, mas o número de países chega a 50. A maior parte dos participantes, 204, atuará no interior e em periferias de cidades no Sul do país. A segunda região que mais receberá médicos do exterior será o Sudeste (162), seguido pelo Nordeste (153), Norte (132) e Centro- Oeste (59). Esses profissionais não precisarão revalidar o diploma e terão uma autorização de três anos para trabalhar exclusivamente em áreas delimitadas pelo Ministério da Saúde.
Nenhum estrangeiro trabalhará no Distrito Federal. Os profissionais têm até amanhã para homologar a inscrição. Até ontem, somando-se a quantidade de formados no exterior aos 938 brasileiros que já confirmaram participação, e outros 367 que tiveram nova chance de selecionar o município de alocação, chega-se ao número de 2.020 profissionais — equivalente a 13% da demanda de 3.511 municípios, que é de 15.460 profissionais. Nesta semana, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o resultado “supera a expectativa inicial”.
Nenhum estrangeiro trabalhará no Distrito Federal. Os profissionais têm até amanhã para homologar a inscrição. Até ontem, somando-se a quantidade de formados no exterior aos 938 brasileiros que já confirmaram participação, e outros 367 que tiveram nova chance de selecionar o município de alocação, chega-se ao número de 2.020 profissionais — equivalente a 13% da demanda de 3.511 municípios, que é de 15.460 profissionais. Nesta semana, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o resultado “supera a expectativa inicial”.
Ontem,
no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender o
programa e lembrou que os brasileiros têm prioridade. “Não havendo
médicos (brasileiros) para preencher essas vagas, aí preencheremos com
médicos estrangeiros, com diploma fora do Brasil. Não há no mundo uma
atitude de preconceito com estes fatos”, disse.
Assim como
ocorreu com os profissionais formados no Brasil, a quantidade de
médicos com diploma do exterior que concluíram o cadastro foi bem
inferior ao número inicial de inscritos, já que, inicialmente, 1.920
estrangeiros cadastraram-se. Pouco mais de 18 mil médicos com diplomas
do Brasil e do exterior inscreveram-se, mas cerca de 700 tiveram o
registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) inválidos.
O
presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d´Ávila contesta
os números apresentados pela Saúde e afirma que houve problemas no
processo de inscrição. “Eles (os médicos brasileiros) foram impedidos,
tudo para privilegiar o médico formado no exterior para vir sem
diploma”, disse. Já o Ministério da Saúde alega que dos 7.333 CRMs
considerados inválidos no primeiro mês de inscrições, 6.341 não estavam
sequer preenchidos e outros tinham sequências em branco com “0000” no
campo de dígitos.
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