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domingo, 22 de setembro de 2013

'Não sinto solidão', diz Jô Soares

Jô fala sobre seus casamentos e diz que sempre tem 'um namoro aqui ou ali'
Jô Soares é mais do que workaholic e artista completo, como já é sabido pelo público. Aos 75 anos, é também um galanteador nato. Solteiro, sim. Sozinho, nunca. E foi o próprio quem garantiu isso à ‘Já É! Domingo’, convidada a acompanhar uma tarde de gravações do ‘Programa do Jô’, em São Paulo, quando ele topou a rara inversão de papéis. Passou de entrevistador, a entrevistado.
“Eu tive dois casamentos e meio. Com a Teresa (Austregésilo, mãe de seu filho, Rafael, 49 anos) foi durante 20 anos. Com a Sylvia (Bandeira, atriz) durou dois e com a Flavinha (Soares, designer gráfica), mais de 15 anos. Ela foi um grande encontro na minha vida e também uma separação que não deu certo, porque a gente se encontra, se não diariamente, semanalmente. Estamos sempre juntos, então essa área do amor está preenchida, o que não exclui um namoro aqui ou ali, isso é outra coisa. Em nenhum momento eu sinto solidão. Tem sábado que eu passo o dia na cama, aí eu ligo para Flávia e brinco: ‘Estou numa depressão hoje...’. Eu escuto dizer que as pessoas quando estão deprimidas não saem da cama. Então eu acho ótimo esse negócio de estar deprimido”, brinca ele, que confessa ser muito emotivo.“Choro vendo comédias românticas”.
 
Com essa leveza e simpatia, o apresentador não perde a piada nem quando o repórter avança. “E o que você faz quando está na cama?”. Jô parte para o ataque: “Igual eu falei no programa me referindo à caneca, só dou uma, e com muito sacrifício”, ironiza. Depois, dribla: “Gosto muito de ler, claro, também adoro seriados, sobretudo os ingleses. A partir da leitura de ‘Millennium’, de Stieg Larsson, comecei a me interessar por filmes e seriados suecos e dinamarqueses”.

Ainda sobre sexo, nesse dia, ele estava especialmente ‘saidinho’. É que um de seus convidados era Eduardo Borges, diretor geral do site de relacionamentos extraconjugais ‘Ashley Madison’. O clima no estúdio, claro, esquentou. A deixa, dessa vez, foi tapa no bumbum. Animado, Jô fez uma graça com a mulher de Eduardo, Carolina, que estava na plateia: “Precisa ver se a bundinha dela está roxa”. Gargalhada geral. “Quem pode falar isso com a desfaçatez que eu falei? E no final, ele ainda me perguntou: ‘Onde é que nós estávamos mesmo?’. ‘Na bundinha da sua mulher’. Ora, o cara levanta uma bola dessa para mim...”, tira sarro.

Comediante de mão cheia, permeia a gravação e a entrevista com muito humor. E, sem falsa modéstia, Jô explica que esse nível de intimidade só ele consegue. “Depois de 54 anos de profissão, esse público já é meu, da minha casa, e vice-versa. Eu tenho a liberdade de fazer perguntas e brincar com certos entrevistados que nenhum outro entrevistador tem. Isso começou já no primeiro programa. Eu fazia perguntas para os políticos que nenhum outro jornalista podia fazer, porque eu também sou jornalista. O programa tem esse lado jornalístico muito importante, forte. Uma das vezes em que eu entrevistei o Quércia (Orestes, ex-governador), ele disse que não tinha o rabo preso. Eu passei a entrevista toda olhando para trás, para a cadeira dele, para ver se era verdade ou não. Isso outro jornalista não poderia fazer. E, quando eu brinquei com a Carolina, na hora nem pensei. Ela morreu de rir e o marido, também. Nunca ofendi ninguém”, constata.

Nessa pegada pessoal, o vaidoso Jô Soares revela que virou vegetariano e que seu peso sempre foi uma preocupação: “A luta do gordo é diária, porque o gordo engorda, né? A tragédia é essa. Sem querer, eu comecei a ser vegetariano, porque eu adoro e minha alimentação de base, hoje, são legumes assados ou refogados e queijo”. O feijão gelado com azeite, o apresentador não ataca mais de madrugada: “Não dá, mas quando eu saio da dieta gosto muito de chocolate, biscoito (Palmier), sorvete, massas (espaguete e salada de penne), pão com manteiga e sanduíches. Gordo é igual a alcoólatra. Quando saio da dieta, às vezes, levo uma semana para voltar. O regime é constante, mas com essas fugas”, admite.

Ele estava com 127kg quando decidiu emagrecer. Agora diz todo orgulhoso que estacionou nos dois dígitos: está com 99kg. “O que mais me incomoda é a roupa. Quando não cabe, é um pré-suicídio. Não deixo mais acontecer isso. Faço bicicleta ergométrica, mas já tem um mês que não pratico. O meu máximo foi 160kg e perdi 80kg, mas isso foi há anos. Como não fui estimulado, fui engordando, engordando... Só não tenho nenhum problema de saúde devido ao peso, colesterol, glicose, nada”, deixa claro.

Certo de que seu lugar é atrás da bancada, Jô não pensa em acrescentar mais tipos cômicos a sua imensa lista de mais de 200 personagens. “Não tenho mais vontade de fazer. Tem muito humor no programa. Meus personagens estão todos hibernando, deixa eles lá”, pede. O apresentador ainda quer ficar cara a cara com os ministros do Supremo Tribunal Federal, e do lado artístico, com Lima Duarte, que, curiosamente, ainda não foi entrevistado por ele: “Ele pode vir quando quiser”.  (O Dia Online)

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