Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) discute com o senador Randolfe
Rodrigues (Psol-AP) na entrada da Comissão da Verdade do Senado no
prédio do antido DOI-Codi
Bolsonaro discute com Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio
Bolsonaro discute com Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio
A visita de uma comitiva de parlamentares federais e representantes de comissões da Verdade e do Ministério Público às instalações do prédio que abrigava o Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (DOI-Codi), na época da ditadura, terminou em confusão nesta segunda-feira.
Antes da entrada de alguns representantes, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio se desentenderam. Bolsonaro reivindicava acesso ao prédio e após discussão, ele teria acertado um soco na barriga de Randolfe. O deputado entrou no local, mas não acompanhou a comitiva.
"É uma provocação o Bolsonaro estar aqui. Ele não vai entrar com a comitiva porque não tem nada a ver com a nossa pauta, que é a busca pela verdade", disse Damous.
Bolsonaro, por sua vez, disse que sua presença é importante para que haja debate. "Minha presença não é provocação. Essa Comissão da Verdade do Rio não aceita o contraditório, quer ser unanimidade", afirmou o deputado, que ainda opinou sobre as torturas realizadas no antigo prédio. "Tortura é arma de guerra e se pratica no mundo inteiro".
O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz ter sido agredido com um soco na barriga pelo deputado Jair Bolsonaro. Bolsonaro nega a agressão.
O Doi-Codi unificava a repressão política no regime militar. Ele funcionava num imóvel de dois andares no interior do I Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, e foi o principal centro de torturas durante a ditadura.
A visita às suas dependências é o primeiro passo de uma campanha para tombar o local e transformá-lo num centro de memória, a exemplo do que foi feito no antigo Dops de São Paulo e em centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile. Fontes: O Dia e G1
Antes da entrada de alguns representantes, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio se desentenderam. Bolsonaro reivindicava acesso ao prédio e após discussão, ele teria acertado um soco na barriga de Randolfe. O deputado entrou no local, mas não acompanhou a comitiva.
"É uma provocação o Bolsonaro estar aqui. Ele não vai entrar com a comitiva porque não tem nada a ver com a nossa pauta, que é a busca pela verdade", disse Damous.
Bolsonaro, por sua vez, disse que sua presença é importante para que haja debate. "Minha presença não é provocação. Essa Comissão da Verdade do Rio não aceita o contraditório, quer ser unanimidade", afirmou o deputado, que ainda opinou sobre as torturas realizadas no antigo prédio. "Tortura é arma de guerra e se pratica no mundo inteiro".
O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz ter sido agredido com um soco na barriga pelo deputado Jair Bolsonaro. Bolsonaro nega a agressão.
O Doi-Codi unificava a repressão política no regime militar. Ele funcionava num imóvel de dois andares no interior do I Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, e foi o principal centro de torturas durante a ditadura.
A visita às suas dependências é o primeiro passo de uma campanha para tombar o local e transformá-lo num centro de memória, a exemplo do que foi feito no antigo Dops de São Paulo e em centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile. Fontes: O Dia e G1
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