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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Hoje é o Dia Nacional Da Consciência Negra

Retrato da discriminação e Zumbi – líder do quilombo
Retrato da discriminação e Zumbi – líder do quilombo
Hoje, 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.

Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, eles não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.

Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos. Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais. Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.

O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.

O Pará é o sexto Estado mais violento para negros no País. Segundo o estudo "Vidas Perdidas e Racismo no Brasil", divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um homem da cor negra no Estado tem sua expectativa reduzida em 4,28 anos ao nascer em razão da violência. A média é quase três vezes superior à expectativa de um homem paraense de outra etnia (1,68). O número também é bem acima da média nacional, que apontou 3,5 anos. No ranking nacional, o Pará só fica atrás das proporções dos Estados de Alagoas (6,21 anos), Espírito Santo (5,18 anos), Bahia (4,37), Paraíba (4,81) e Pernambuco (4,52). Santa Catarina e São Paulo apontaram as menores médias: 2,01 anos e 2,08, respectivamente.

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