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sábado, 22 de março de 2014

Marcha da Família será neste sábado

Marcha da Família será neste sábado (Foto: Reprodução/Internet)
Semelhante à manifestação programada para outras capitais, um grupo em Fortaleza busca reviver, 50 anos depois, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada em março de 1964, e que precedeu o golpe militar.

Em Belém e outras cidades do Brasil, o evento está marcado para este sábado (22). Pelo Facebook, o grupo descreve a ação como uma “manifestação pacífica e organizada com a finalidade de alertar o povo brasileiro sobre o risco que estamos correndo em estarmos prestes a sofrer um Golpe Comunista”.

Algumas ideologias são defendidas no texto do Facebook. “Marcharemos em favor da vida (..) sabemos que infelizmente Partidos de esquerda e comunistas querem a implantação impostora do Aborto, da eutanásia, das drogas”.

No texto, eles se declaram contra a “ditadura homossexual” e rejeitam a “PL 122 e todas as formas grotescas e comunistas contra a família”.

O grupo clama ainda por uma intervenção militar.

Em Belém, a concentração está marcada no 2º Batalhão de Infantaria de Selva, na Av. Almirante Barroso, no bairro do Souza, às 15h. 
Organizador da nova versão é paraense
O Fotógrafo Bruno Toscano é um dos organizadores da Marcha (Foto: reprodução/Facebook)
O fotógrafo Bruno Toscano é um dos organizadores da nova versão da Marcha da Família. Em uma entrevista para a TV Folha, Bruno aparece dando declarações como “não votaria em alguém menos preparado intelectualmente do que eu”, “imagina eu tendo uma Ferrari, você tendo uma Ferraria, todo o mundo tendo uma Ferrari” e “quem é o dono do mundo é o barão Rothschild”. O vídeo pode ser visto na internet.

Nascido em Belém e morando em São Paulo, Bruno já foi denunciado algumas vezes no Facebook. Ele era o era administrador de uma página chamada “Revoltados Online”. No ano passado, a página convocou pessoas para um ato contra o Foro de São Paulo que acabou em pancadaria. Skinheads e neonazistas partiram para cima de militantes de esquerda.

Segundo o site Pragmatismo Político, Bruno também já foi processado pelo ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, depois de ser acusado de “roubar o leite das crianças” e de ter “enriquecido ilicitamente”. (Dol)

2 comentários:

  1. Esse ativista é super conhecido nas hostes baderneiras da palavra.
    Não emplaca mais nada, além de uma assinatura em ficha de partido nanico para se candidatar a vereador. Não venceu na vida como cidadão e quer agora levar todo mundo na conversa velha de combater o comunismo. Tenho certeza que ele não sabe nem o que é comunismo. Nunca leu nada a respeito e é capaz de acreditar que nem houve ditadura no Brasil.

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  2. O cara é fotógrafo, segundo ele se afirma. Nada mais que isso. E procura um lugarzinho ao sol. São esses caras que daqui a pouco se elegem e seus próprios eleitores se envergonharão de ter votado nele.
    Aproveitador e despreparado. Acha que quem é ou foi contra a ditadura militar é comunista, sem mesmo saber o que é comunismo. Não viveu a ditadura nem leu sobre essa época, mas fica deitando falação para estar na mídia, principalmete a mídia entreguista. Vai para o ostracismo sem dúvida. Para quem achar que deve se instruir mais para não virar um profissional sem trabalho, abaixo a entrevista com Roberto D'Ávila, da Globo News com o Min. Joaquim Barbosa, sábado/domingo:
    Cresci sob a ditadura e talvez só pela idade tenha escapado do fim trágico que muitos jovens, poucos anos mais velhos, tiveram.
    Alcancei a maturidade já nos estertores do regime e o que sofri não foram senão umas bordoadas e algumas ameaças em carinhas do CCC, o Comando de Caça aos Comunistas. Tenho uma delas até hoje, com um ridículo machado pingando sangue.
    Talvez por ter visto o que foi um regime sem liberdades, eu as preze tanto e me arrisque a andar na contramão de alguns “libertários” que, no seu barulhento autismo, não enxergam além de seus narizes empinados de donos da verdade.
    A falta de lucidez política – natural até em muitos e imperdoável nos mais velhos – está abrindo caminho para os esgares autoritários.
    Não, não estou me referindo aos facínoras miúdos que aparecem nas redes sociais defendendo a lei da selva, o moralismo udenista (pelo qual todo mundo é ladrão, inclusive eu, acusado de receber dinheiro estatal – não tem importância que não receba de fato um tostão – para defender um governo de natureza trabalhista e nacionalista, ainda que falho e imperfeito) e a demonização da política.
    Falo do espanto do qual muitos não estejam tomados, como eu, ao ver que são cada vez mais inquestionáveis os movimentos que apontam para uma ruptura democrática no Brasil, como de resto em toda América Latina.
    Os tolos que ajudam com provocações a este clamor por ordem talvez sejam mais infantis que eu, aos meus cinco anos, correndo a ver o que assustava meu pai.


    Roberto D’Avila — E como foi sua vida na universidade em Brasília?
    Joaquim Barbosa — Tranquila.

    Roberto D’Avila — O senhor trabalhava, estudava?
    Joaquim Barbosa — Trabalhava, estudava.

    Roberto D’Avila — Durante o período militar?
    Joaquim Barbosa — Período militar, período duríssimo.

    Roberto D’Avila — E em uma faculdade com tradição de esquerda. Darcy Ribeiro, né?
    Joaquim Barbosa — Sim, mas o Direito nunca teve essa tradição de esquerda. O que marcou muito essa época em relação ao regime militar é que foi o período que houve a invasão na universidade.

    Roberto D’Avila — A famosa invasão.
    Joaquim Barbosa — A famosa invasão. Assistimos às aulas durante um bom tempo com policiais na porta das salas.

    Roberto D’Avila — Ali, o senhor viu de frente a importância da liberdade, não é?
    Joaquim Barbosa — Sim, claro. Vi os absurdos. Alunos sendo presos na saída da universidade. Vi colegas que trabalhavam na imprensa do Senado sendo resgatados de madrugada.

    Roberto D’Avila — Presos?
    Joaquim Barbosa — Presos, sob acusação de que trabalhavam clandestinamente para produzir aqueles jornais considerados subversivos.

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