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terça-feira, 8 de abril de 2014

Crise na PM: Manifestantes prometem poupar jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) obteve o compromisso do comando da manifestação dos policiais militares, ontem à noite, de que nenhum profissional será agredido durante a cobertura da greve. O diálogo ocorreu durante uma reunião no quartel do 6º Batalhão da PM, na BR-316, onde os praças estão sediados há cinco dias. No último sábado, 5, o repórter Márcio Lins e o cinegrafista Jairo Lopes, da TV Liberal, foram agredidos durante a cobertura da manifestação, no mesmo local. A presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, cobrou explicações e a identificação do agressor que atingiu Lins na nuca a ponto de deixá-lo desacordado.

O compromisso de não mais agredir jornalistas foi anunciado pelo cabo Haelton Costa, porta-voz dos praças, durante a reunião, da qual participaram representantes de outras entidades, incluindo a Comissão de Liberdade de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil - seção Pará, representada por Sávio Barreto, na presença de vários militares.

Sheila cobrou que fosse revelada a identidade do agressor, o que não ocorreu. Os manifestantes disseram apenas que se tratava de um "infiltrado" que tinha o objetivo de desqualificar o movimento. A sindicalista cobrou que o agressor seja excluído das manifestações e que a liderança do movimento assine uma nota oficial esclarecendo à sociedade o que ocorreu no sábado. Todas as entidades presentes condenaram a agressão aos jornalistas.

"O Sinjor-PA, como entidade de luta dos trabalhadores, defende a luta dos praças. Os PMs estiveram do nosso lado em vários momentos de luta, em protestos de rua que fizemos. Entendemos que a luta de vocês é justa, mas foi muito triste trabalhador agredir trabalhador. A luta de vocês não é contra os jornalistas. Entendam o papel do trabalhador jornalista", reivindicou Sheila. (Orm News)

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